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Cabo Verde: Paludismo provoca duas mortes após país receber certificação de território livre da doença


Hospital Central Dr. Agostinho Neto, Praia, Cabo Verde
Hospital Central Dr. Agostinho Neto, Praia, Cabo Verde

Com surto da dengue, primeiro-minsitro anuncia chegada de 50 mil vacinas contra a doença

Em Cabo Verde, duas pessoas morreram vítimas de paludismo, 10 meses depois de a Organização Mundial da Saúde (OMS) ter entregue ao Governo a certificação de país livre da doença.

A confirmação das mortes foi feita pelo primeiro-ministro nesta quarta-feira, 13, numa conferência de imprensa realizada na cidade da Praia para abordar o surto de dengue que já deixou cinco mortos e provocou quase 14 mil casos desde novembro de 2023.

"A informação que tenho confirma", afirmou Ulisses Correia e Silva quando questionado sobre as mortes provocadas por paludismo, como a malária é chamada na África Ocidental, e lembrou que o arquipélago "está situado numa zona onde temos mobilidade e temos circulação permanente, da proximidade de países onde o paludismo é endémico, esse é um risco”.

Por isso, Correia e Silva acrescentou que as autoridades de saúde estão a apurar se os casos de paludismo são autóctones ou importados.

Estes casos surgem 10 meses depois de a OMS ter declarado o arquipélago como país livre da doença, passando a ser o terceiro em África com a mesma certificação.

Entretanto, o Chefe do Governo reiterou que há "condições para fazer e colocar Cabo Verde dentro daquilo que é o quadro já declarado no país livre do paludismo" e também de "país livre da dengue”.

Na ocasião, ele pediu a colaboração de todos no combate aos focos de dengue, nomeadamente nas casas e bairros.

Correia e Silva ainda congratulou-se com a redução de casos e anunciou a chegada em breve de 50 mil doses de vacinas, oferecidas pelo Governo do Brasil.

Desde novembro de 2023, o país registou 13.934 casos confirmados de mais de 20 mil notificados e cinco mortes.

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