UNITA saudou a medida do governo zambiano e exorta o Congo a integrar, também, os refugiados angolanos
LUANDA —
A UNITA saudou a decisão do governo zambiano de permitir a integração, no seu território, de mais de 10 mil antigos refugiados angolanos.
O presidente da bancada parlamentar do principal partido da oposição angolana, Raul Danda, disse à Voz da América que outros países vizinhos de Angola deviam seguir o exemplo da Zâmbia.
“É óbvio que se as pessoas não voltam é porque estão convencidas que os motivos que os levaram para estes países ainda persistem”, disse.
Natural de Cabinda, o deputado da UNITA disse que muitos cidadãos do enclave, actualmente refugiados na República Democrática do Congo e do Congo Brazzaville, continuam a negar o seu repatriamento para Angola por temerem represálias.
“Eles procuram nestes países uma forma de se esconderem e de fugirem da violência e da perseguição razão pela qual deviam continuar lá até que os problemas sejam resolvidos”, declarou.
Perto de 10 mil antigos refugiados angolanos devem ser integrados na Zâmbia, numa decisão descrita pelo Alto Comissariado das Nações Unidas para os Refugiados (ACNUR) como sendo histórica e portadora da esperança e de soluções duradouras para as pessoas deslocadas ou perseguidas em África.
Os antigos refugiados angolanos escolheram permanecer no país vizinho de Angola
no termo dum processo de repatriamento voluntário. A operação de integração foi lançada na passada semana pelo Governo daquele país.
As autoridades zambianas decidiram, em 2011, autorizar a concessão do estatuto alternativo a 10 mil refugiados angolanos devido à sua longa permanência naquele país bem como aos seus fortes laços sócio-culturais com a Zâmbia.
O processo de integração local teve o apoio da União Africana (UA) que contribuiu com 100 mil dólares americanos, entregues ao ACNUR.
A Zâmbia acolhe atualmente 48 mil cidadãos em situação difícil, dos quais 23 mil são Angolanos.
O presidente da bancada parlamentar do principal partido da oposição angolana, Raul Danda, disse à Voz da América que outros países vizinhos de Angola deviam seguir o exemplo da Zâmbia.
“É óbvio que se as pessoas não voltam é porque estão convencidas que os motivos que os levaram para estes países ainda persistem”, disse.
Natural de Cabinda, o deputado da UNITA disse que muitos cidadãos do enclave, actualmente refugiados na República Democrática do Congo e do Congo Brazzaville, continuam a negar o seu repatriamento para Angola por temerem represálias.
“Eles procuram nestes países uma forma de se esconderem e de fugirem da violência e da perseguição razão pela qual deviam continuar lá até que os problemas sejam resolvidos”, declarou.
Perto de 10 mil antigos refugiados angolanos devem ser integrados na Zâmbia, numa decisão descrita pelo Alto Comissariado das Nações Unidas para os Refugiados (ACNUR) como sendo histórica e portadora da esperança e de soluções duradouras para as pessoas deslocadas ou perseguidas em África.
Os antigos refugiados angolanos escolheram permanecer no país vizinho de Angola
no termo dum processo de repatriamento voluntário. A operação de integração foi lançada na passada semana pelo Governo daquele país.
As autoridades zambianas decidiram, em 2011, autorizar a concessão do estatuto alternativo a 10 mil refugiados angolanos devido à sua longa permanência naquele país bem como aos seus fortes laços sócio-culturais com a Zâmbia.
O processo de integração local teve o apoio da União Africana (UA) que contribuiu com 100 mil dólares americanos, entregues ao ACNUR.
A Zâmbia acolhe atualmente 48 mil cidadãos em situação difícil, dos quais 23 mil são Angolanos.