LUANDA —
O dinheiro que se encontrava bloqueado nos bancos suíços, por terem sido depositados em contas particulares de dirigentes angolanos, foi já entregue às autoridades de Angola. Uma prática que segundo o consultor económico internacional Fernando Heitor configura corrupção e roubo
“Os dinheiros do Estado nunca devem ser depositados em contas de funcionários públicos, isto é roubo, é corrupção, tem todos os nomes feios que mancham a dignidade do Estado e a imagem do governo”.
O economista espera que o executivo de Angola aprenda com o ocorrido:
“Da parte de Angola espero que tenham aprendido a lição e se acautele com estas regras universais, um governo que se preze procura cumprir estes mecanismos”.
Heitor defende que este dinheiro seja inserido no OGE, para 2013:
“Temos que questionar aqui internamente como é que esse dinheiro vai entrar, esse dinheiro em princípio devia entrar como receita do OGE”.
Outro economista, com a mesma leitura, Filomeno Vieira Lopes pensa que houve violação do executivo angolano ao colocar o que é de todos em contas particulares:
“Estamos perante uma violação que o próprio Estado cometeu que criou todo este embargo que as autoridades suíças fizeram a este dinheiro. Agora é preciso que que se fiscalize com rigor o destino que este dinheiro devolvido possa tomar”.
“Não se pode estar num país democrático, sem que o executivo seja efectivamente fiscalizado”.
Já o especialista em gestão económica, Faustino Mumbica, acredita que os 43 milhões de dólares são apenas uma parte do global do dinheiro desviado de Angola:
“O que anda noutros países nenhum de nós o sabem e eventualmente muito mais do que isso é uma ínfima parte, na altura falava-se em cerca de 700 milhões de dólares”.
Mumbica faz uma caracterização do que acha que tem ocorrido no país:
“Há aqui uma classe que rouba a toda a gente e com o dinheiro que rouba do povo promove a corrupção”.
Especialistas em economia preocupados com o destino que se possa dar aos 43 milhões de dólares recuperados pelo Estado angolano da Suíça.
“Os dinheiros do Estado nunca devem ser depositados em contas de funcionários públicos, isto é roubo, é corrupção, tem todos os nomes feios que mancham a dignidade do Estado e a imagem do governo”.
O economista espera que o executivo de Angola aprenda com o ocorrido:
“Da parte de Angola espero que tenham aprendido a lição e se acautele com estas regras universais, um governo que se preze procura cumprir estes mecanismos”.
Heitor defende que este dinheiro seja inserido no OGE, para 2013:
“Temos que questionar aqui internamente como é que esse dinheiro vai entrar, esse dinheiro em princípio devia entrar como receita do OGE”.
Outro economista, com a mesma leitura, Filomeno Vieira Lopes pensa que houve violação do executivo angolano ao colocar o que é de todos em contas particulares:
“Estamos perante uma violação que o próprio Estado cometeu que criou todo este embargo que as autoridades suíças fizeram a este dinheiro. Agora é preciso que que se fiscalize com rigor o destino que este dinheiro devolvido possa tomar”.
“Não se pode estar num país democrático, sem que o executivo seja efectivamente fiscalizado”.
Já o especialista em gestão económica, Faustino Mumbica, acredita que os 43 milhões de dólares são apenas uma parte do global do dinheiro desviado de Angola:
“O que anda noutros países nenhum de nós o sabem e eventualmente muito mais do que isso é uma ínfima parte, na altura falava-se em cerca de 700 milhões de dólares”.
Mumbica faz uma caracterização do que acha que tem ocorrido no país:
“Há aqui uma classe que rouba a toda a gente e com o dinheiro que rouba do povo promove a corrupção”.
Especialistas em economia preocupados com o destino que se possa dar aos 43 milhões de dólares recuperados pelo Estado angolano da Suíça.