Com a pandemia do novo Coronavírus, o futuro dos jovens angolanos é cada vez mais sombrio.
Os jovens em Angola são apontados como as principais vitimas do impacto do novo coronavírus. Para falar sobre o assunto, ouvimos Joaquim Fernandes, estudante universitário, o empresário Catumbela Costa e o economista Carlos Rosado de Carvalho.
À semelhança do que acontece com a maioria dos países que vivem os efeitos nefastos do novo coronavírus, Angola não foge à regra e dois cenários estão a emergir no futuro dos angolanos, com destaque para a juventude, que é apontada como a principal vítima.
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Em causa está o impacto que vai agravar, ainda mais, o mercado do emprego que tem nos jovens a principal fonte de mão de obra e vê, agora, o futuro cada vez mais comprometido, por causa da maioria das empresas nacionais, que já deram um sinal de alerta para a vaga de despedimentos, que podem ocorrer, depois do fim do estado de emergência.
O governo angolano aprovou, recentemente, várias medidas que visam aliviar o impacto económico do Coronavírus, através de programas que visam desanuviar a pressão sobre a tesouraria.
Outras medidas passam por assegurar apoio financeiro para a manutenção
minima dos níveis de actividade das micro, pequenas e médias empresas
do sector produtivo.
Apesar da boa vontade manifestada pelas autoridades, ainda assim, a classe empresarial mostra-se bastante céptica e não acredita na eficácia e sustentabilidade das medidas anunciadas.
Com a baixa actividade económica, as empresas deixaram de anunciar e
os órgãos de comunicação social que empregam, por exemplo, maioritariamente jovens ficaram sem as suas principais fontes de rendimento, abrindo caminho para o despedimento de mais de vinte mil profissionais.
Segundo dados provisórios do Instituto Nacional de Estatística, Angola conta com, pelo menos, mais de quatro milhões de pessoas na condição de desempregados, na sua maioria mulheres.
Joaquim Fernandes, é um jovem universitário que olha para as oportunidades de emprego em Angola como um desafio que se renova, todos os anos, cujas soluções continuam sempre adiadas. Com a pandemia do novo Coronavírus, o futuro dos jovens angolanos é, cada vez mais, sombrio.
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