Na sequência da visita do Presidente angolano, João Lourenço, à China, Angola conseguiu reduzir os seus pagamentos da dívida à Pequim até 200 milhões de dólares mensais, disse o ministro de Estado para a Coordenação Económica, José de Lima.
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No total, Angola deve à China 17.000 milhões de dólares cerca de 40% da sua dívida externa total e depois de uma moratória ter terminado, os seus pagamentos mensais tinham aumentado grandemente, forçando o governo angolano a ter que pedir uma modificação dos termos da dívida. Angola não falhou qualquer pagamento, disse o ministro que afirmou que o novo acordo irá permitir o país ter acesso extra a entre 150 e 200 milhões de dólares por mês
O ministro disse que o calendário da amortização não será modificado, mas sim o que chamou de mecânica dos pagamentos, sem dar pormenores.
A agência de notícias Reuters disse que neste ano, Luanda deverá pagar ao Banco de Desenvolvimento da China 3.100 milhões dólares e um total de 10.100 milhões de dólares a todos os credores.
Angola tem neste momento 2.500 milhões de dólares em contas de caução para pagamento aos credores chineses, disse a agência de notação financeira Standard & Poor.
As reservas petrolíferas de Angola
Angola está a contar com mais investimentos americanos no setor petrolífero e o Secretário de Estado para o Petróleo e Gás, José Alexandre Barroso, esteve na cidade americana de Houston para encontros com possíveis investidores.
Nesses encontros, em que participou, também, o diretor da Agência Nacional de Petróleo e Gás Alcides Andrade, foi revelado que Angola tem reservas petrolíferas de dois mil e 500 milhões de barris de petróleo e 311.000 milhões metros cúbicos de gás o que, diz Luanda, oferece grandes oportunidades de investimentos.
Barroso e Alcides Andrade reuniram-se com possíveis investidores na cidade de Houston. Alcides Andrade sublinhou que há oportunidades de investimento em 14 blocos de exploração “off shore”, seis dos quais em águas profundas e ainda oito blocos “on shore” nas bacias do Congo e Kwanza