O ministro de Estado para a Coordenação Económica, disse que o seu Governo conseguiu obter garantias de que empresas vão continuar a investir no país e que Pequim manterá as linhas de crédito para as pequenas e médias empresas.
Em declarações em Shandong, no final da visita de uma delegação angolana, liderada pelo Presidente João Lourenço ao país, no domingo, 17, citado pela imprensa José Massano afirmou que o calendário para o pagamento da dívida de 17 mil milhões de dólares à China não foi alterado, mas as prestações, que parte delas serviam para constituir uma reserva de garantia, “essa reserva passa a ser mais baixa, permitindo libertar, em média, por mês, algo em torno de 150/200 milhões”, de dólares.
Com esta flexibilidade, Massano considerou haver “um interesse maior em apoiar o setor privado, particularmente as pequenas e médias empresas” e disse que se registaram resultados muito positivos, com um número considerado de empresas chinesas interessadas em apostar em Angola, nos sectores da saúde, agricultura, indústria militar e indústria têxtil”.
Durante a sua visita à China, João Lourenço encontrou-se com o seu homólogo Xi Jinping e com o primeiro-ministros, além de outros dirigentes.
Nos encontros mantidos, o Presidente angolano destacou a excelência das relações entre Luanda e Pequim, agradeceu os investimentos e linhas de crédito da China e realçou que as autoridades chinesas aceitaram o plano de rescalonamento do pagamento da dívida de Angola para com a China.
Lourenço participou num fórum de negócios em que apelou a mais investimentos privados e, segundo a página da Presidência de Angola no Facebook reuniu-se com mais de 20 empresários chineses que, “de viva voz, manifestaram o seu interesse de continuar a investir em Angola (para as já estabelecidas no mercado) ou de se lançarem nesse promissor espaço”.
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