As mulheres queixam-se de despedimentos sem justa causa e do não recebimento de salários em atraso há mais de dois anos.
NAMIBE —
Na província angolana do Namibe cerca de 200 mulheres queixaram-se ao tribunal provincial do Namibe, dos responsáveis do Instituto do Desenvolvimento Florestal, IDF, exigindo o respeito pelo primado da lei.
As mulheres queixam-se de discriminação, de despedimentos sem justa causa e do não recebimento de salários em atraso.
Idalina Wessi, de 55 anos de idade, falando a sua língua materna, Umbundo, disse à VOA que trabalha há muitos anos no IDF e disse-nos que “nos últimos três anos foi uma desgraça, os responsáveis não pagam salários dos trabalhadores e como pode ver, o senhor jornalista, estamos famintas e votadas à indigência”.
Laurinda Kulembe, uma das antigas trabalhadoras da Estufa Municipal, também falando em língua nacional Umbundo, disse estar constrangida pela forma como os responsáveis desta empresa do estado desprezam os trabalhadores, sublinha que vieram ao tribunal exigir que o Instituto do Desenvolvimento Florestal, na qualidade de entidade patronal, deve pagar os salários de dois anos e oito meses que deve aos trabalhadores.
No momento em que ouvíamos as mulheres reivindicadoras, dois agentes da polícia nacional, que prestam segurança ao tribunal do Namibe, apareceram no local, organizando em fila as reivindicadoras para que de forma ordeira, estas, procedessem à entrada a sala de audiência, onde se espera que se resolva mais este caso, que mexe com a vida dos trabalhadores do Namibe, e desta vez maioritariamente mulheres.
Procuramos ouvir os responsáveis do Instituto do Desenvolvimento Florestal, mas sem sucesso e uma fonte próxima do tribunal do Namibe garantiu à Voz da América que o assunto está a ser encarado com maior responsabilidade e lisura possíveis.
As mulheres queixam-se de discriminação, de despedimentos sem justa causa e do não recebimento de salários em atraso.
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Idalina Wessi, de 55 anos de idade, falando a sua língua materna, Umbundo, disse à VOA que trabalha há muitos anos no IDF e disse-nos que “nos últimos três anos foi uma desgraça, os responsáveis não pagam salários dos trabalhadores e como pode ver, o senhor jornalista, estamos famintas e votadas à indigência”.
Laurinda Kulembe, uma das antigas trabalhadoras da Estufa Municipal, também falando em língua nacional Umbundo, disse estar constrangida pela forma como os responsáveis desta empresa do estado desprezam os trabalhadores, sublinha que vieram ao tribunal exigir que o Instituto do Desenvolvimento Florestal, na qualidade de entidade patronal, deve pagar os salários de dois anos e oito meses que deve aos trabalhadores.
No momento em que ouvíamos as mulheres reivindicadoras, dois agentes da polícia nacional, que prestam segurança ao tribunal do Namibe, apareceram no local, organizando em fila as reivindicadoras para que de forma ordeira, estas, procedessem à entrada a sala de audiência, onde se espera que se resolva mais este caso, que mexe com a vida dos trabalhadores do Namibe, e desta vez maioritariamente mulheres.
Procuramos ouvir os responsáveis do Instituto do Desenvolvimento Florestal, mas sem sucesso e uma fonte próxima do tribunal do Namibe garantiu à Voz da América que o assunto está a ser encarado com maior responsabilidade e lisura possíveis.