FNLA: Profunda crise interna continua a dilacerar partido

O fundador e líder histórico da FNLA, Holden Roberto (centro) fotografado em Angola, em 1975. Desde a sua morte, em 2007, a FNLA vive uma grave crise de sucessão.

Nas eleições de 31 de Agosto a FNLA obteve apenas dois deputados.
A Frente Nacional de Libertação de Angola, FNLA, continua a enfrentar uma profunda crise interna.

Os esforços para uma reconciliação, têm-se revelado até agora infrutíferos. Recordamos que nas eleições de 31 de Agosto, a FNLA obteve apenas dois deputados. O ex-presidente da FNLA, Ngola Kabango, disse recentemente à VOA que está a "revitalizar" o partido para o futuro.

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FNLA: Continuam rixas internas


Respondendo aos ouvintes da Voz da América, no programa Angola Fala Só, Kabango disse: "Estou a revitalizar a FNLA e vou trabalhar com todos para nos reafirmarmos como um partido actuante na vida política de Angola".

Questionado sobre a forma como vai revitalizar a FNLA, Kabango disse que "terá que haver um novo congresso".

Afirmando que "ainda não digo nada" sobre uma eventual candidatura à presidência do partido, sublinhou que último Congresso foi em 2011 e, estatutariamente, há congressos de quatro em quatro anos".

A respeito do actual presidente da FNLA, Lucas Ngonda, que o substituiu por decisão judicial, Ngola Kabango descreveu-o como "um homem sem palavra".
Para nos falar sobre o assunto, voltamos a ouvir Ngola Kabango, líder de uma das alas e Ndonda Nzinga, da comissão de enquadramento e harmonização para a coesão interna.