Angola Fala Só: Bilhete Identidade Adalberto Costa Junior

Damage and flooded streets are seen after the area was hit by Hurricane Maria in Guayama, Puerto Rico, Sept. 20, 2017.

Nesta Sexta-feira, 2 de Outubro, o Angola Fala Só tem como convidado Adalberto Costa Júnior, vice-presidente da bancada parlamentar da UNITA. Para o deputado à Assembleia Nacional, as autarquias, com a separação de poderes e descentralização são fundamentais para o desenvolvimento de Angola e "vão surgir, deverão acontecer em um ano e meio".
Formado em Engenharia Electrotécnica, a política entrou na sua vida ainda muito jovem. Tem cartão de militante da UNITA desde 1975, que integrou por influência familiar e algumas situações que reforçaram convicções e que o afastaram do MPLA, exemplo o 27 de Maio.

Nome: Adalberto Costa Júnior

Data de Nascimento: 8 de Maio 1962

Local de Nascimento: Quinjenje (na altura pertencia a Benguela, actualmente pertence administrativamente ao Huambo)

Estado civil: Casado

Filhos: 3

Profissão: Deputado à Assembleia Nacional. Foi diplomata por muitos anos desde 1989 até 2002. Foi representante da UNITA em Portugal, Espanha, Itália.

Formação: Engenharia Electrotécnicapelo Instituto Superior de Engenharia do Porto; Formação em Ética Pública, na Universidade Gregoriana em Roma

Destino em Angola: Serviço - gostava de ser autarca de Benguela, deixar a confusão de Luanda

Lema de vida: "O político deve servir e não servir-se"

Curiosidades: Gostava de se dedicar à família, quando tiver mais tempo e à educação, gostava de leccionar um dia para passar conhecimento

Hobbies: Não tem muito tempo fora da vida política ("Angola está a regredir e rouba-nos mais tempo")

A ler: Tem várias opções em cima da mesa, que vão sendo revisitadas consoante o tempo

Música: Sempre que pode sai para ouvir boa música, porque "é preciso interagir e passar a mensagem de uma sociedade que se está a desenvolver"
O semba é a música que mais lhe toca a alma, mas ouve de tudo um pouco consoante o estado de espírito.

Os direitos humanos em Angola... "com grande lamento vejo um período em que temos um Estado teoricamente democrático, temos presos de consciência, temos presos políticos. Detenções de jovens que violam os seus direitos constitucionais.
As cadeias têm condições inacreditáveis; mulheres presas em condições desumanas.
Há falta de respeito pela Constituição, muitos presos julgados com crit~erios inventados pelos Serviços de Inteligência como o «Caso Mavungo».
Temos 14 anos de paz e a UNITA lamenta pelo menos cem crimes por intolerância política."

Onde estava 11 de Novembro de 1975?
"No Seminário do Quipeio, na Cáala (Huambo), que formou muito boa gente, formação de excelência. Os padres anteciparam-nos algum conhecimento do processo político-histórico. A revolução dos cravos não nos apanhou completamente no escuro. Todos tínhamos família na guerra, portanto víamos uma oportunidade de paz, foi momento de grande euforia".