UNITA condena interferência política nas Forças Armadas Angolanas

General Abílio Kamalata Numa

Kamalata Numa sustenta que os atuais dirigentes das forças armadas estão sujeitos a orientações políticas do partido que governa Angola
O general Abílio Kamalata Numa uma das duas figuras que esteve na origem da formação do primeiro embrião das Forças Armadas Angolanas, há vinte e um anos, disse hoje à Voz da América que o pressuposto para o qual foram criadas as FAA não foi observado por razões políticas.

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As FAA não foram criadas para apoio político


O antigo general das forças militares da UNITA, subscreveu com o antigo chefe do estado maior das forças armadas governamentais, general João de Matos o acordo constitutivo da formação das FAA a 9 de Outubro de 1991.

Kamalata Numa disse que os atuais dirigentes das forças armadas estão sujeitos a orientações políticas do partido que governa Angola.

A formação das FAA foi feita com base nos acordos de Bicesse, Portugal, entre a UNITA e o Governo que previa a integração de todas as forças militares angolanas num exército nacional único.

O ministro angolano da Defesa, Cândido Van-Dúnem, orientou, esta terça-feira, no regimento aéreo de caças bombardeiros, em Banguela, o acto central do 21º aniversário das Forças Armadas Angolanas (FAA) tendo apresentado os planos para o desenvolvimento do sector para os próximos anos.

A data foi igualmente saudada pelo bureau político do MPLA, o partido que sustenta o governo de Angola.