LUANDA —
O antigo primeiro-ministro de Angola, Marcolino Moco e o observador eleitoral da SADC, Augusto Santana, chumbaram hoje o relatório sobre as últimas eleições angolanas apresentado em Luanda pela Coligação para Observação Eleitoral.
O relatório elaborado por cerca de sete organizações da chamada sociedade civil, aponta várias irregularidades observadas, mas conclui que as eleições angolanas foram livre, justas e transparentes.
Moco e Augusto Santana foram convidados pelos observadores para comentar sobre o conteúdo do informe e, em reação, as duas figuras angolanas questionaram a seriedade do conteúdo do documento.
Marcolino Moco questionou a contradição entre o que os observadores constataram e as conclusões do relatório.
“ As constatações foram bem feitas e coincidem até com os partidos da oposição mas as conclusões deviam deixar estes formalismos e não contradizer as constatações., disse.
“ Eu quando as li quase decidi que não devia vir para esta cerimônia,” acrescentou
Por sua vez, Augusto Santana, deixou a entender que o relatório é um mero exercício de retórica.
“Este palavreado de livres e justas, isso já anda gravado. Qual é a percentagem que de facto observamos para todos batermos palmas de que tudo correu muito bem. O importante é a busca dos consensos necessários ou declarar que as eleições,” disse
Das várias irregularidade apontadas, a coligação de observadores diz ter constatado
que alguns partidos não puderam fazer a sua campanha em muitas localidades, tendo havido tentativas de compra de votos , expulsão de funcionários por pertença a um partido político, violência eleitoral e que houve também o uso de fundos públicos para a campanha eleitoral.
Os observadores afirmam ainda terem constatado mais de 70 casos de recusa de entrada de observadores eleitorais, 43 casos de perseguição ou intimidação dentro ou próximos das Assembleia de voto, entre outras constatações.
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O relatório elaborado por cerca de sete organizações da chamada sociedade civil, aponta várias irregularidades observadas, mas conclui que as eleições angolanas foram livre, justas e transparentes.
Moco e Augusto Santana foram convidados pelos observadores para comentar sobre o conteúdo do informe e, em reação, as duas figuras angolanas questionaram a seriedade do conteúdo do documento.
Marcolino Moco questionou a contradição entre o que os observadores constataram e as conclusões do relatório.
“ As constatações foram bem feitas e coincidem até com os partidos da oposição mas as conclusões deviam deixar estes formalismos e não contradizer as constatações., disse.
“ Eu quando as li quase decidi que não devia vir para esta cerimônia,” acrescentou
Por sua vez, Augusto Santana, deixou a entender que o relatório é um mero exercício de retórica.
“Este palavreado de livres e justas, isso já anda gravado. Qual é a percentagem que de facto observamos para todos batermos palmas de que tudo correu muito bem. O importante é a busca dos consensos necessários ou declarar que as eleições,” disse
Das várias irregularidade apontadas, a coligação de observadores diz ter constatado
que alguns partidos não puderam fazer a sua campanha em muitas localidades, tendo havido tentativas de compra de votos , expulsão de funcionários por pertença a um partido político, violência eleitoral e que houve também o uso de fundos públicos para a campanha eleitoral.
Os observadores afirmam ainda terem constatado mais de 70 casos de recusa de entrada de observadores eleitorais, 43 casos de perseguição ou intimidação dentro ou próximos das Assembleia de voto, entre outras constatações.