Abusos financeiros de funcionários públicos e políticos Angolanos

Corrupção

Fraude em Altas Posições do Contrato Corrupto da Divida de Angola à Rússia
A semana que hoje termina ficou marcada por mais um caso de justiça envolvendo altas figuras do regime angolano cujos processos podem exigir recursos aos instrumentos do direito internacional.

Trata-se da apresentação de mais uma queixa crime, que numa primeira fase deu entrada junto da Procudaoria Geral Federal Suiça e, esta semana a Procuradoria Geral da República de Angola tambem registou a entrada de processo semelhante.

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O papel dos intermediários financeiros


Em causa está o relatorio divulgado em Luanda pela Associação Mãos Livres cuja investigação contou com a parceria de peritos ligados à Corretional Watch de um grupo de defensores anti corrupção com sede em Londres.

No aludido relatório, com 170 páginas, intitulado Fraude em Altas Posições do Contrato Corrupto da Divida de Angola à Rússia, os subscritortes revelam abusos financeiros extraordinários por parte de funcionários publicos e politicos Angolanos, também fornece uma nova persspectiva sobre o papel dos intermediários financeiros, ostensivamente respeitáveis que fizeram parte do negócio que custou aos cofres do país mais de 700 milhões de dólares, entre 1996 a 2012.

A Associação Mãos Livres exige do ministério público de Angola a protecção das testemunhas citadas no relatório, intitulado, fraude em altas posições: o contracto corrupto da dívida de Angola à Rússia.

Para nos falar sobre o assunto, ouvimos o advogado David Mendes e o secretário-geral do Bloco Democrático, Filomeno Vieira Lopes.