O governo do MPLA trata as eleições autárquicas como um tabu porque sabe que vai por termo a sua “hegemonia” político, disse Rafael Aguiar, dirigente da liga da juventude da CASA CE.
Falando no “Angola Fala Só”, Aguiar disse que o MPLA sabe que em eleições autárquicas “é impossível ganhar em todos os lugares” e por isso quer evitar essas eleições.
O líder juvenil da CASA CE respondia ao ouvinte Luís Giboa de Luanda que se queixou da escassez de transportes públicos e do mau estar das infra estruturas em geral com “estradas esburacadas”.
Para Rafael Aguiar só com a mudança no poder nas autárquicas se poderá resolver esses problemas.
Há uma falta de sensibilidade dos dirigentes sobre a realidade da vida diária dos angolanos por que esses líderes não vivem com a população.
“Em Luanda os que vivem na cidade alta não tem qualquer sensibilidade para os problemas dos outros,” disse Aguiar.
Interrogado pelo ouvinte Eurico Samua do Bié sobre o facto de haver dois grandes partidos da oposição, a UNITA e a CASA CE, e isso poder dificultar a derrota do MPLA em futuras eleições autárquicas, Rafael Aguiar disse que a sua coligação tinha já proposto um plano para se evitar a divisão dos votos da oposição.
Os partidos da oposição devem acordar em que é favorito para vencer uma certa autarquia e retirarem-se a favor daquele “com maior oportunidade de vencer”, disse.
Para Rafael Aguiar “não há animosidade” entre a CASA CE e a UNITA que sublinhou no entanto que as duas organizações têm a sua própria personalidade e identidade.
O líder da juventude da CASA CE defendeu o aumento da idade para admissão no funcionalismo público dos actuais 35 anos de idade.
“Como o país viveu um longo período de guerra o acesso á função pública de ser estendido até aos 45 anos de idade,” disse Aguiar afirmando que isto se destina a dar uma oportunidade aqueles que estiveram envolvidos directamente na guerra “também tenha a oportunidade de entrar para o estado”.
O actual sistema, disse, “é uma discriminação aos jovens que foram à guerra”.
Interrogado pelo ouvinte Victor Dinho de Cabinda sobre qual deveria ser o salário mínimo nacional, Rafael Aguiar deveria ser resolvida “de forma científica” através da formação de uma equipa para estudar a questão.
“Nós não somos populistas,” disse Aguiar pelo que ele não advoga mencionar números sem se ter a certeza qual a quantia que servirá para dar o mínimo para uma família ter acesso á saúde, educação e refeições.
Um dos problemas que foi também abordado pelos ouvintes foi a questão dos veteranos das forças armadas que continuam sem receber os benefícios a que têm direito.
O Ouvinte Agostinho Capitango do Kuando Kubango, ele próprio veterano, disse que só aqueles que eram oficiais têm recebido apoio mas Paixão Pacheco de Benguela ex- capitão das FAPLA disse que ele também “continua á espera”.
Paixão disse que a situação é um perigo para a paz em Angola.
O dirigente da Liga da Juventude da CASA CE disse que a questão dos veteranos é algo que deve ultrapassar a política partidária.
“isto é um problema do estado e da nação,” disse afirmando que para além dos problemas sociais que a questão implica, há também a necessidade de respeitar “ a ideia do que os que defendem o país são reconhecidos”.
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Falando no “Angola Fala Só”, Aguiar disse que o MPLA sabe que em eleições autárquicas “é impossível ganhar em todos os lugares” e por isso quer evitar essas eleições.
O líder juvenil da CASA CE respondia ao ouvinte Luís Giboa de Luanda que se queixou da escassez de transportes públicos e do mau estar das infra estruturas em geral com “estradas esburacadas”.
Para Rafael Aguiar só com a mudança no poder nas autárquicas se poderá resolver esses problemas.
Há uma falta de sensibilidade dos dirigentes sobre a realidade da vida diária dos angolanos por que esses líderes não vivem com a população.
“Em Luanda os que vivem na cidade alta não tem qualquer sensibilidade para os problemas dos outros,” disse Aguiar.
Interrogado pelo ouvinte Eurico Samua do Bié sobre o facto de haver dois grandes partidos da oposição, a UNITA e a CASA CE, e isso poder dificultar a derrota do MPLA em futuras eleições autárquicas, Rafael Aguiar disse que a sua coligação tinha já proposto um plano para se evitar a divisão dos votos da oposição.
Os partidos da oposição devem acordar em que é favorito para vencer uma certa autarquia e retirarem-se a favor daquele “com maior oportunidade de vencer”, disse.
Para Rafael Aguiar “não há animosidade” entre a CASA CE e a UNITA que sublinhou no entanto que as duas organizações têm a sua própria personalidade e identidade.
O líder da juventude da CASA CE defendeu o aumento da idade para admissão no funcionalismo público dos actuais 35 anos de idade.
“Como o país viveu um longo período de guerra o acesso á função pública de ser estendido até aos 45 anos de idade,” disse Aguiar afirmando que isto se destina a dar uma oportunidade aqueles que estiveram envolvidos directamente na guerra “também tenha a oportunidade de entrar para o estado”.
O actual sistema, disse, “é uma discriminação aos jovens que foram à guerra”.
Interrogado pelo ouvinte Victor Dinho de Cabinda sobre qual deveria ser o salário mínimo nacional, Rafael Aguiar deveria ser resolvida “de forma científica” através da formação de uma equipa para estudar a questão.
“Nós não somos populistas,” disse Aguiar pelo que ele não advoga mencionar números sem se ter a certeza qual a quantia que servirá para dar o mínimo para uma família ter acesso á saúde, educação e refeições.
Um dos problemas que foi também abordado pelos ouvintes foi a questão dos veteranos das forças armadas que continuam sem receber os benefícios a que têm direito.
O Ouvinte Agostinho Capitango do Kuando Kubango, ele próprio veterano, disse que só aqueles que eram oficiais têm recebido apoio mas Paixão Pacheco de Benguela ex- capitão das FAPLA disse que ele também “continua á espera”.
Paixão disse que a situação é um perigo para a paz em Angola.
O dirigente da Liga da Juventude da CASA CE disse que a questão dos veteranos é algo que deve ultrapassar a política partidária.
“isto é um problema do estado e da nação,” disse afirmando que para além dos problemas sociais que a questão implica, há também a necessidade de respeitar “ a ideia do que os que defendem o país são reconhecidos”.
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