Depois de receber o ano passado vários sofisticados aviões de combate russos, Angola recebeu agora seis aviões de ataque e treino fabricados conjuntamente pela China e Paquistão.
Trata-se do avião K-8W e Angola deverá receber outros seis aviões deste tipo durante este ano, disse a publicação DefenceWeb.
A publicação Chinese Military Aviation confirma que Angola é um “cliente” na compra destes aviões acrescentando que 12 aviões foram comprados “provavelmente em 2018” e seis foram entregues este ano.
Veja Também Dívida de Angola para com a China, um "papão" desconhecidoSegundo publicações especializadas cada avião custa cerca de 10 milhões de dólares o que é considerado um avião de baixo custo. A confirmar-se a compra do avião, o custo total a Angola deverá assim rondar os 120 milhões de dólares.
Vários foram já exportados para a Zâmbia, Zimbabwe, Tanzânia, Sudão, Gana, Egito e Namíbia.
O avião foi usado em combate pelo Myanmar (antiga Birmânia) para atacar posições rebeldes em 2012 e 2013
O avião é fabricado pela companhia chinesa Hongdu Aviation Industry e pelo Complexo Aeronáutico do Paquistão.
O K-8W tem a capacidade de ser armado com mísseis ar-ar e tem lugar para um canhão de 23 mm e pode também transportar diversos tipos de bombas. O avião tem capacidade de elevação de 30 metros por segundo.
A força aérea da China tem cerca de duas centenas em serviço.
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O ano passado a Rússia confirmou ter completado a entrega de todos os aviões de combate SU-30K a Angola.
Os detalhes do acordo para a compra desses aviões continuam, contudo, rodeados em mistério.
O contrato foi mencionado pela primeira vez em 2013 e, segundo notícias então publicadas, envolvia 12 ou 18 aviões mas nunca foram dados pormenores concretos do contrato.
Segundo a agência Sputnik o contrato envolveu no entanto apenas oito aviões.
De acordo com notícias anteriores divulgadas pela Aviation International News os aviões comprados pertenciam à Força Aérea indiana e têm estado a ser remodelados na Bielorrússia.
Os aviões em causa foram comprados pela Índia entre 1997 e 1999 e estiveram em uso até meados de 2011 quando a Índia decidiu comprar novos aviões ao fabricante dos Sukhois.