O julgamento do soldado da guarda presidencial acusado de ter morto a tiro um activista da CASA CE foi adiado. Não foi marcada a data da nova audiência.
O advogado do acusado pediu o adiamento alegando que o seu cliente se encontra gravemente doente. Não foram dados pormenores da doença.
O réu foi identificado como sendo Desidério Patrício de Barro, de 29 anos de idade, residente em Viana e membro da guarda presidencial.
O militante da CASA CE Hilbert Ganga foi morto a tiro depois de ter sido detido pela guarda presidencial, a 23 de Novembro de 2013, quando colava cartazes com fotos de dois activistas desaparecidos.
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O advogado da família de Ganga, Francisco Michel, disse que a informação do adiamento foi lhe dada pelo “cartório da 8ª Secção, que disse que o julgamento foi adiado sem data marcada, porque o reu está muito doente”.
Francisco Michel mostrou-se particularmente descontente pelo facto de o réu Desidério Patrício de Barro não estar detido até ao momento, apesar de ter cometido um crime que não permite o julgamento em liberdade.
Michel disse que o réu está identificado e localizado como o provam as assinaturas de vários documentos, mas continua em liberdade, o que é uma violação da lei
“Tirem as vossas próprias elações”, disse o advogado.
Fizeram-se ao tribunal para assitir á primeira sessão do julgamento Abel Epalanga Chivukuvuku, presidente da CASA-CE, e ativistas, como Emiliano Catomabela, Adolfo Campos, entre outros.