Ambientalistas em Luanda afirmam que não participaram na elaboração da estratégia do país para as alterações climáticas até 2035. Para falar sobre o assunto, ouvimos a ministra do ambiente, Ana Paula de Carvalho, o diretor executivo na Fundação Kissama, Vladimir Russo e o ambientalista, Carmo Montenegro.
O governo angolano anunciou durante a conferência internacional sobre mudanças climáticas, COP29, a sua estratégia nacional para as alterações climáticas até 2035, que integra questões sobre como lidar com as mudanças abruptas de forma transversal nas políticas nacionais, bem como o financiamento, a melhoria da pesquisa, a observação e análise dos cenários climáticos, de modo a identificar os múltiplos perigos.
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Na mesma ocasião, a vice-presidente da República, Esperança da Costa, reafirmou que Angola continua a implementar o programa de combate aos efeitos da seca no sul de Angola, com a construção de novas barragens e a promoção do desenvolvimento agro-pecuário, para fortalecer a segurança alimentar e conferir maior resiliência às comunidades.
Foram igualmente destacados os esforços do Governo angolano para fortalecer a matriz energética nacional, com energias renováveis, que actualmente já contribui com 66 por cento de energia proveniente de projectos fotovoltaicos e hidroeléctricos.
Na mesma perspectiva, Angola prevê atingir 72 por cento de energias renováveis, até finais de 2027, como confirmação do compromisso em reduzir a poluição e emissão e promover uma transição para uma economia de baixo carbono.
Em entrevista recente à ONU News, a ministra do Ambiente, Ana Paula de Carvalho, ressaltou que o país tem uma estratégia de Biodiversidade, na qual quatro novas áreas de conservação serão criadas.