FMI quer que países africanos cortem subsídios
O crescimento económico em África deixa para trás muitas pessoas e não chega para fazer face ao deficit de infraestrutras, disse uma economista africana em Toquio onde deocrre a conferência anual do Fundo Monetário Internacional, FMI e do Banco Mundial.
Isto ao mesmo tempo que a directora do FMI Christine Lagarde voltou a avisar sobre os perigos da falta de crescimento económico.
Falando na sessão formal de abertura da reunião Lagarde disse que sem crescimento o futuro da economia global está em perigo.
A sua declaração surge no meio de desacordos sobre como resolver a crise económica europeia. A Alemanha e a Comissão Europeia querem que sejam mantidas fortes medidas de austeridade mas o FMI parece ter abrandado a sua posição afirmando que os países com enormes deficits devem ter mais tempo para reduzir as suas dividas.
Apesar das previsões de abrandamento á escala global os economistas do FMI confirmaram previsão do Banco Mundial afirmando que a África subsaariana continua a ter perspectivas positivas com um crescimento de cerca de 5%para o próximo ano.
Isso seria mesmo um por cento mais alto se a zona do Euro não estivesse em crise, disse Antoinette Monsio Syaeh directora do departamento africano do FMI para quem “os preços de matérias primas tem permanecido extremamente fortes até agora dando portanto incentivo aos exportadores de recursos naturais da região”.
“Em segundo lugar a procura doméstica tem sido um grande suporte do crescimento, ajudando os investimentos públicos e priovados,” disse ela acrescentando que “os investimentos privados têm estado ligados á produção de recursos naturais na região o que tem vindo a expandir em vários países”.
Sayeh avisou no entanto que os preços dos alimentos constituem uma ameaça grave a alguns países como o Malawi, Zimbabwe e Lesotho.
A economista nigeriana Edith Jibunoh disse no entanto que o crescimento na África subsaariana tem excluído muitas pessoas e não chega para resolver problemas agudos no continente.
“Quando se analisam os números começa-se a verificar situações muito desanimadoras,” disse ela.
“O deficit de infra-estruturas no continente é ainda extraordinário. Não há sequer um terço do dinheiro que se necessita para se investir em infra-estruturas numa base anual,” acrescentou
Jibunoh disse que só para esse efeito há uma falta de 40 mil milhões de dólares.
O FMI disse por outro lado que os países africanos deviam reduzir os orçamentos nacionais, especialmente no que diz respeito a subsídios para combustíveis e electricidade e usar esses fundos para ajudar a suster o crescimento durante o abrandamento global da economia.
Benno Ndulu, governador do Banco da Tanzânia disse que os países da região devem proteger-se da recessão europeia através de um aumento do comércio inter regional
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Isto ao mesmo tempo que a directora do FMI Christine Lagarde voltou a avisar sobre os perigos da falta de crescimento económico.
Falando na sessão formal de abertura da reunião Lagarde disse que sem crescimento o futuro da economia global está em perigo.
A sua declaração surge no meio de desacordos sobre como resolver a crise económica europeia. A Alemanha e a Comissão Europeia querem que sejam mantidas fortes medidas de austeridade mas o FMI parece ter abrandado a sua posição afirmando que os países com enormes deficits devem ter mais tempo para reduzir as suas dividas.
Apesar das previsões de abrandamento á escala global os economistas do FMI confirmaram previsão do Banco Mundial afirmando que a África subsaariana continua a ter perspectivas positivas com um crescimento de cerca de 5%para o próximo ano.
Isso seria mesmo um por cento mais alto se a zona do Euro não estivesse em crise, disse Antoinette Monsio Syaeh directora do departamento africano do FMI para quem “os preços de matérias primas tem permanecido extremamente fortes até agora dando portanto incentivo aos exportadores de recursos naturais da região”.
“Em segundo lugar a procura doméstica tem sido um grande suporte do crescimento, ajudando os investimentos públicos e priovados,” disse ela acrescentando que “os investimentos privados têm estado ligados á produção de recursos naturais na região o que tem vindo a expandir em vários países”.
Sayeh avisou no entanto que os preços dos alimentos constituem uma ameaça grave a alguns países como o Malawi, Zimbabwe e Lesotho.
A economista nigeriana Edith Jibunoh disse no entanto que o crescimento na África subsaariana tem excluído muitas pessoas e não chega para resolver problemas agudos no continente.
“Quando se analisam os números começa-se a verificar situações muito desanimadoras,” disse ela.
“O deficit de infra-estruturas no continente é ainda extraordinário. Não há sequer um terço do dinheiro que se necessita para se investir em infra-estruturas numa base anual,” acrescentou
Jibunoh disse que só para esse efeito há uma falta de 40 mil milhões de dólares.
O FMI disse por outro lado que os países africanos deviam reduzir os orçamentos nacionais, especialmente no que diz respeito a subsídios para combustíveis e electricidade e usar esses fundos para ajudar a suster o crescimento durante o abrandamento global da economia.
Benno Ndulu, governador do Banco da Tanzânia disse que os países da região devem proteger-se da recessão europeia através de um aumento do comércio inter regional