LUANDA —
O juiz Januário Domingos ordenou o adiamento, sem data marcada, do julgamento do jornalista do semanário A Capital, Mário Brás, por existência de dupla acusação sobre o mesmo arguido, e sobre a mesma matéria.
A informação foi prestada à Voz da América pelo advogado do acusado, Vicente Ponogolola que disse existirem duas queixas sobre o mesmo crime e sobre o mesmo indiciado.
“Chegou-se à conclusão de que não pode ocorrer para o mesmo réu os mesmos factos, as mesmas pessoas, só em dois jornais diferentes”, disse.
As duas queixas foram movidas por três empresários europeus por causa de um artigo publicado, em simultâneo, no Semanário A Capital e no Jornal Angolense, no ano passado, que apontava os queixosos de uma suposta tentativa de assassinato, invasão de propriedade, e o roubo de 600 mil dólares americano pertencentes a um seu concorrente.
O artigo do jornalista revelava que os três empresários europeus, dois portugueses e um italiano, tinham sido detidos pela Direção Nacional de Investigação Criminal (DNIC) por tentarem assassinar um cidadão libanês, na altura um concorrente de negócios.
Um dos empresários tinha sido identificado, pelo articulista, como sendo um português, de nome Marcelino, e dono de um edifício situado na Rua Rei Katyavala, local onde terá ocorrido a acção contra um cidadão libanês com o qual tinha firmado um contrato de arrendamento do imóvel.
O móbil do crime teria sido a tentativa do cidadão português de se desfazer do referido contrato.
No primeiro momento, segundo o articulista, os três homens de negócios, tinham sido soltos, para aguardar julgamento em liberdade.
O jornalista, Mário Brás, devia começar a ser julgado na passada quinta-feira pelo Tribunal Provincial de Luanda.
A informação foi prestada à Voz da América pelo advogado do acusado, Vicente Ponogolola que disse existirem duas queixas sobre o mesmo crime e sobre o mesmo indiciado.
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“Chegou-se à conclusão de que não pode ocorrer para o mesmo réu os mesmos factos, as mesmas pessoas, só em dois jornais diferentes”, disse.
As duas queixas foram movidas por três empresários europeus por causa de um artigo publicado, em simultâneo, no Semanário A Capital e no Jornal Angolense, no ano passado, que apontava os queixosos de uma suposta tentativa de assassinato, invasão de propriedade, e o roubo de 600 mil dólares americano pertencentes a um seu concorrente.
O artigo do jornalista revelava que os três empresários europeus, dois portugueses e um italiano, tinham sido detidos pela Direção Nacional de Investigação Criminal (DNIC) por tentarem assassinar um cidadão libanês, na altura um concorrente de negócios.
Um dos empresários tinha sido identificado, pelo articulista, como sendo um português, de nome Marcelino, e dono de um edifício situado na Rua Rei Katyavala, local onde terá ocorrido a acção contra um cidadão libanês com o qual tinha firmado um contrato de arrendamento do imóvel.
O móbil do crime teria sido a tentativa do cidadão português de se desfazer do referido contrato.
No primeiro momento, segundo o articulista, os três homens de negócios, tinham sido soltos, para aguardar julgamento em liberdade.
O jornalista, Mário Brás, devia começar a ser julgado na passada quinta-feira pelo Tribunal Provincial de Luanda.