Vários activistas em Luanda realizam nos dias 22 e 23 duas vigílias em solidariedade para com os 77 activistas presos em Cabinda.
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A comunicação das vigílias foi já endereçada ao Governo Provincial de Luanda que, segundo os promotores, não colocou qualquer impedimento.
A activista Laurinda Gouveia, uma das organizadoras da vigília que arranca na sexta-feira, às 18 horas no Largo Primeiro de Maio, é um acto de repúdio pela prisão dos activistas que é de carácter político.
“O Governador de Cabinda disse que vai governar sem manifestações, só isso dá para perceber que a detenção é mais política do que jurídica, por isso acreditamos que só protestos poderão reverter as detenções injustas que acontecem em Cabinda”, disse a activista.
Gouveia apela à participação de todos na vigília e acrescenta que serão lavadas a cabo “outras actividades de protestos a favor dos activistas”.
Detidos quando se preparavam para marchar por ocasião de mais um aniversário do Tratado de Simulambuco, a 1 de Fevereiro, muitos activistas estraramna segunda semana de protesto pelas prisões que consideram ilegais.
Um dos advogados dos activistas, Arão Tempo, disse à VOA que “estão muito debilitados fisicamente e dois deles já desmaiaram”.