WASHINGTON, 9 Jul (Reuters) - O Departamento de Estado anunciou neste sábado (9) restrições de visto para 28 autoridades cubanas que disse estarem envolvidas na repressão a protestos pacíficos em Cuba há cerca de um ano.
Um comunicado do Departamento de Estado indica que as restrições se aplicariam a membros de alto escalão do Partido Comunista Cubano e funcionários que trabalham nos sectores de comunicação eimprensa estatais do país.
O Departamento de Estado acusou funcionários do partido de estabelecer políticas que submeteram centenas de pessoas envolvidas nos protestos de 11 de julho de 2021 a detenções violentas e injustas, julgamentos falsos e sentenças de prisão de décadas.
As manifestações foram os maiores protestos antigovernamentais vistos na ilha comunista em décadas. O governo cubano também empregou "limitação da Internet" para impedir que as pessoas em Cuba se comuniquem e bloquear as comunicações com o mundo exterior, disse o Departamento.
"As autoridades da imprensa estatal continuam engajadas numa campanha contra os manifestantes presos a 11 de julho de 2021 e seus familiares que falam publicamente sobre os casos de seus entes queridos", disse o Departamento de Estado.
Washington impôs as restrições de visto sob uma política da era Reagan que suspende a entrada de não-imigrantes nos Estados Unidos de oficiais e funcionários do governo e do Partido Comunista Cubano.
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