Secretário da UNITA no Namibe interroga-se sobre silêncio da igreja no desaparecimento de activistas
A guerra de palavras entre a UNITA e a Igreja Católica intensificou-se com o Secretário Provincial da UNITA no Namibe Vitorino Ndunduma a afirmar que o arcebispo do Lubango, Zacarias Camuenho, foi “infeliz” em recentes declarações que fez sobre a UNITA.
Ndunduma recordou que o arcebispo foi o vencedor do Prémio Sakharov dos direitos humanos e como tal “nunca poderia encorajar o atropelo da constituição”.
“É apenas isso que a UNITA está a exigir porque se a lei é para todos ninguém devia estar acima dela,” acrescentou.
A igreja Católica e a UNITA envolveram-se numa disputa depois da igreja ter desaprovado da queixa crime apresentada pela UNITA contra o presidente José Eduardo dos Santos.
Posteriormente o líder da UNITA, Isaias Samakuva, acusou a igreja o mês passado de ter sido corrompida pelo governo.
A igreja católica reagiu com “preocupação e estranheza” às declarações do presidente da UNITA acrescentando que “não é missão da igreja opinar sobre as disputas políticas dos partidos, nem advogar as suas causas, porém, é imperativo, para os pastores da Igreja, exprimir-se diante da degradação da linguagem que fere a paz e a reconciliação entre angolanos”.
Vitorino Ndunduma disse ser estranho o silêncio da Igreja sobre o desaparecimento de activistas como Alvez Kamulingue e Isaías Kassule.
“É estranho que quando se trata da vida de um angolano, de uma pessoa quase que nenhuma igreja fez referência a isso,” disse.
“Mas quando há uma situação que é de interesse nacional já surgem muitas bocas para defenderem uma única pessoa ou algum grupo,” acrescentou.
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“É apenas isso que a UNITA está a exigir porque se a lei é para todos ninguém devia estar acima dela,” acrescentou.
A igreja Católica e a UNITA envolveram-se numa disputa depois da igreja ter desaprovado da queixa crime apresentada pela UNITA contra o presidente José Eduardo dos Santos.
Posteriormente o líder da UNITA, Isaias Samakuva, acusou a igreja o mês passado de ter sido corrompida pelo governo.
A igreja católica reagiu com “preocupação e estranheza” às declarações do presidente da UNITA acrescentando que “não é missão da igreja opinar sobre as disputas políticas dos partidos, nem advogar as suas causas, porém, é imperativo, para os pastores da Igreja, exprimir-se diante da degradação da linguagem que fere a paz e a reconciliação entre angolanos”.
Vitorino Ndunduma disse ser estranho o silêncio da Igreja sobre o desaparecimento de activistas como Alvez Kamulingue e Isaías Kassule.
“É estranho que quando se trata da vida de um angolano, de uma pessoa quase que nenhuma igreja fez referência a isso,” disse.
“Mas quando há uma situação que é de interesse nacional já surgem muitas bocas para defenderem uma única pessoa ou algum grupo,” acrescentou.