A notícia surge no momento em que o Kremlin está envolvido numa campanha destinada a limpar a pobre imagem dos dirigentes russos.
MOSCOVO —
Vladimir Pekhtin, que presidia ao Comité de Ética do parlamento russo, demitiu-se após alegações de um líder da oposição de rua de que este deputado pro-kremlimista tinha propriedade no estrangeiro e não a tinha declarado. A notícia surge no momento em que o Kremlin está envolvido numa campanha destinada a limpar a pobre imagem dos dirigentes russos.
Pekhtin, membro do Partido da Rússia Unida, no poder, entregou a sua demissão após Alexei Navalny, da oposição, ter publicado documentos no seu blog que parecem provar que Pekhtin possui propriedade de luxo na Flórida, que nunca declarou.
Num discurso na câmara Baixa do parlamento, na quarta, Pekhtin negou ter feito algo de errado, e disse que se demitia para impedir que os opositores denigrem o seu partido.
Os responsáveis russos não estão impedidos de ter propriedades no estrangeiro, mas são obrigados a declarar oficialmente qualquer bem imóvel que possuam. Pekhtin, que já se tinha afastado do seu posto no Comité da Ética, afirma que a referida propriedade pertence ao seu filho.
A notícia pode ser embaraçosa para um partido que desde há muito tem tentando melhorar a sua imagem, cultivada pela oposição russa, a qual descreve a Rússia Unida como um partido de “ladrões e caloteiros” – termos usados por Navalny.
Mas a notícia surge também no momento em que o Kremlin tenta combater a corrupção.
O presidente Vladimir Putin expressou o seu apoio às tentativas de pôr cobro à corrupção oficial e recuperar largas somas de dinheiro, enviado para o estrangeiro por burocratas russos. Na semana passada Putin submeteu uma proposta de lei, que a ser aprovada, vai proibir responsáveis russos de terem contas em bancos estrangeiros.
Não é claro se Pekhtin se demitiu de forma voluntária ou sob pressão do Kremlin.
Em Novembro passado, Putin afastou Anatoly Serdyukov de ministro da defesa depois daquele ter sido implicado num grande escândalo de corrupção.
Enquanto isso, Navalny – um dos principais líderes opositores – faz também ele face a acusações criminais, que afirma ser vingança política pelo seu activismo.
Pekhtin, membro do Partido da Rússia Unida, no poder, entregou a sua demissão após Alexei Navalny, da oposição, ter publicado documentos no seu blog que parecem provar que Pekhtin possui propriedade de luxo na Flórida, que nunca declarou.
Num discurso na câmara Baixa do parlamento, na quarta, Pekhtin negou ter feito algo de errado, e disse que se demitia para impedir que os opositores denigrem o seu partido.
Os responsáveis russos não estão impedidos de ter propriedades no estrangeiro, mas são obrigados a declarar oficialmente qualquer bem imóvel que possuam. Pekhtin, que já se tinha afastado do seu posto no Comité da Ética, afirma que a referida propriedade pertence ao seu filho.
A notícia pode ser embaraçosa para um partido que desde há muito tem tentando melhorar a sua imagem, cultivada pela oposição russa, a qual descreve a Rússia Unida como um partido de “ladrões e caloteiros” – termos usados por Navalny.
Mas a notícia surge também no momento em que o Kremlin tenta combater a corrupção.
O presidente Vladimir Putin expressou o seu apoio às tentativas de pôr cobro à corrupção oficial e recuperar largas somas de dinheiro, enviado para o estrangeiro por burocratas russos. Na semana passada Putin submeteu uma proposta de lei, que a ser aprovada, vai proibir responsáveis russos de terem contas em bancos estrangeiros.
Não é claro se Pekhtin se demitiu de forma voluntária ou sob pressão do Kremlin.
Em Novembro passado, Putin afastou Anatoly Serdyukov de ministro da defesa depois daquele ter sido implicado num grande escândalo de corrupção.
Enquanto isso, Navalny – um dos principais líderes opositores – faz também ele face a acusações criminais, que afirma ser vingança política pelo seu activismo.