O capital inicial de 50 mil milhões de dólares é ligeiramente inferior aquilo que a China já empresta, todos os anos, aos países pobres e igual à média anual de empréstimos do Banco Mundial.
PRETÓRIA —
Numa cimeira na África do Sul as novas económicas emergentes vão formar o seu próprio banco. Por entre uma crise económica provocada pelas potências tradicionais, os BRICS – Brasil, Rússia, China, Índia e África do Sul – acreditam que essa nova instituição lhe daria maior voz na economia mundial.
A África do Sul encarou sempre com alguma suspeita o G8 – grupo das oito maiores economias mundiais. O grupo de nações do hemisfério norte determina o curso da economia mundial, diz a África do Sul, baseado nos interesses dos seus membros interesses esses que são impostos ao resto do Mundo.
Em 2010 a África do Sul juntou-se ao grupo conhecido por BRICS, na esperança de aumentar a sua influência internacional. Aqueles países (Brasil, Rússia, China, Índia e, agora, África do Sul) representam 20 por cento do PIB mundial (cerca de 18 biliões de dólares). A África do Sul, o único país africano do G20, rico em recursos minerais e com uma vasta economia em rápido crescimento, parecia um parceiro lógico para as restantes economias.
E em Março deste ano, organiza a cimeira dos BRICS, onde devem ser ultimados os planos para o seu próprio banco de desenvolvimento.
Anil Sooklal, do departamento sul-africano de Relações Internacionais e Cooperação, diz que a localização da sede do banco ainda não está decidida. Também não foi discutido o fundo inicial, mas Sooklal diz que deverá ser de 50 mil milhões de dólares e que 10 mil milhões por cada um dos cinco membros parece um montante confortável para todos eles.
“Devo notar também que há vontade política para ter este banco. Não há dúvidas a esse respeito – há vontade política de todos os países do BRICS, uma vez que nos bancos multi-laterais os fundos estão a secar e os bancos do norte têm os seus próprios problemas”, afirma o diplomata sul-africano.
Sooklal adianta que cada vez há menos capital líquido para investir e, actualmente, dois terços das reservas são dos países em vias de desenvolvimento e a maior parte desses dois terços são dos países do BRICS.
O capital inicial de 50 mil milhões de dólares é ligeiramente inferior aquilo que a China já empresta aos países pobres e igual à média anual de empréstimos concedidos pelo Banco Mundial.
A cimeira em Durban, no final de Março, deverá contar com 800 participantes (entre eles muitos empresários) dos cinco países do BRICS.
A África do Sul encarou sempre com alguma suspeita o G8 – grupo das oito maiores economias mundiais. O grupo de nações do hemisfério norte determina o curso da economia mundial, diz a África do Sul, baseado nos interesses dos seus membros interesses esses que são impostos ao resto do Mundo.
Em 2010 a África do Sul juntou-se ao grupo conhecido por BRICS, na esperança de aumentar a sua influência internacional. Aqueles países (Brasil, Rússia, China, Índia e, agora, África do Sul) representam 20 por cento do PIB mundial (cerca de 18 biliões de dólares). A África do Sul, o único país africano do G20, rico em recursos minerais e com uma vasta economia em rápido crescimento, parecia um parceiro lógico para as restantes economias.
E em Março deste ano, organiza a cimeira dos BRICS, onde devem ser ultimados os planos para o seu próprio banco de desenvolvimento.
Anil Sooklal, do departamento sul-africano de Relações Internacionais e Cooperação, diz que a localização da sede do banco ainda não está decidida. Também não foi discutido o fundo inicial, mas Sooklal diz que deverá ser de 50 mil milhões de dólares e que 10 mil milhões por cada um dos cinco membros parece um montante confortável para todos eles.
“Devo notar também que há vontade política para ter este banco. Não há dúvidas a esse respeito – há vontade política de todos os países do BRICS, uma vez que nos bancos multi-laterais os fundos estão a secar e os bancos do norte têm os seus próprios problemas”, afirma o diplomata sul-africano.
Sooklal adianta que cada vez há menos capital líquido para investir e, actualmente, dois terços das reservas são dos países em vias de desenvolvimento e a maior parte desses dois terços são dos países do BRICS.
O capital inicial de 50 mil milhões de dólares é ligeiramente inferior aquilo que a China já empresta aos países pobres e igual à média anual de empréstimos concedidos pelo Banco Mundial.
A cimeira em Durban, no final de Março, deverá contar com 800 participantes (entre eles muitos empresários) dos cinco países do BRICS.