Audiências sobre nomeação de Chuck Hagel para Secretário de Defesa deverão ser intensos e amargos
WASHINGTON —
A decisão do Presidente Obama de nomear o antigo Senador Republicano Chuk Hagel para o cargo de secretário de defesa e John Brennan para chefiar a CIA está a receber críticas de vários políticos americanos.
Mas ironicamente a nomeação de Hagel está a ser criticada por uma ala conservadora dos republicanos enquanto Brennan está a receber críticas de uma ala liberal do Partido Democrático.
As criticas mais ásperas tem sido reservadas para Hagel provando que na política americana é – como em qualquer parte do mundo - sempre difícil obter o apoio de todos nas escolhas que se fazem.
Ao fim e ao cabo há poucas semanas atrás o presidente Brack Obama foi forçado a desistir de nomear Susan Rice par ao posto de secretária de estado devido á forte oposição de sectores do Congresso mesmo antes da nomeação ser oficialmente anunciada.
A maior controversa está centrada em torno da figura de Chuck Gagel, algo que tem a sua ironia porque Hagel foi um senador do Partido Republicano. Mas nessa posição e tal como o então senador Barack Obama, opôs-se ao envio de mais tropas para o Iraque algo que agora aparece como um erro de anàlise já que foi o envio dessas tropas que ajudou a derrotar ou pelo menos parar o crescimento de uma crescente rebelião alimentada por grupos ligados a al qaida.
Hagel declarou também na altura opor-se a sanções contra o Irão e muito menos a uma possível acção militar contra o programa nuclear deste país
Mas foi uma declaração que fez há mais de dez anos, em que se referiu ao que chamou de lobby judeu como intimidante que tem estado a alimentar a oposição.
“Se confirmado como Secretário de defesa ele será o Secretário de defesa mais antagónico para com Israel na história do nosso país,” disse o senador Republicano Lindsey Graham.
Alguns dos seus oponentes afirmam mesmo que ao referir-se a um lobby judeu (não a um lobby pro Israel) Hagel tinha demonstrado sentimentos racistas e anti semíticos.
O comentarista Richard Cohen do jornal Washington Post escreveu Terça-feira que se isso fosse verdade então muitos comentaristas israelitas na própria Israel teriam que ser acusados do mesmo porque se referiram no passado ao “lobby judeu” nos Estados Unidos. Para além disso escreveu Cohen há dentro de Israel vozes que se opõem á actual política do governo de Benjamin Netanyahu.
O secretário de imprensa da casa branca Jay Carney defendeu Hagel.
“O Senador Hagel tem sido durante toda a sua carreira um forte apoiante de Israel das relações entre os Estados Unidos e Israel e do apoio americano à segurança de Israel,” disse
Uma das organizações de lobby pro Israel – mas que tem criticado políticas do governo israelita dá pelo nome de J Street - e o seu vice presidente Alan Elsner apoia a nomeação de Hagel
“Ele está a ser difamado e eu considero isso pessoalmente como um insulto,” disse Elsner.
“ O meu pai sobreviveu ao holocausto e portanto eu sei muito bem que existe anti semitismo no mundo, maas quando olho para Chuck Hagel penso que a acusação é totalmente ridícula,” acrescentou.
Hagel tem também sido criticado por membros do Partido democrático sobre esta questão e também por ser ter oposto à admissão de homossexuais nas forças armadas e no posto de embaixador.
A opinião generalizada dos comentadores políticos é que Hagel será nomeado para secretário da defesa embora se espera que as suas audiências de confirmação sejam calorosas e mesmo amargas.
Quanto a John Brennan, nomeado para ser o novo director da CIA esse não deverá ter quaisquer problemas. Isto apesar do seu envolvimento no planeamento dos crescentes ataques com aviões não tripulados e ainda o seu apoio a métodos de interrogação de suspeitos de terroristas que muitos consideram de tortura estarem a causar alguma apreensão entre elementos mais liberais do congresso e do Partido Democrático.
O que só prova que na política não se pode agradar a todos
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Mas ironicamente a nomeação de Hagel está a ser criticada por uma ala conservadora dos republicanos enquanto Brennan está a receber críticas de uma ala liberal do Partido Democrático.
As criticas mais ásperas tem sido reservadas para Hagel provando que na política americana é – como em qualquer parte do mundo - sempre difícil obter o apoio de todos nas escolhas que se fazem.
Ao fim e ao cabo há poucas semanas atrás o presidente Brack Obama foi forçado a desistir de nomear Susan Rice par ao posto de secretária de estado devido á forte oposição de sectores do Congresso mesmo antes da nomeação ser oficialmente anunciada.
A maior controversa está centrada em torno da figura de Chuck Gagel, algo que tem a sua ironia porque Hagel foi um senador do Partido Republicano. Mas nessa posição e tal como o então senador Barack Obama, opôs-se ao envio de mais tropas para o Iraque algo que agora aparece como um erro de anàlise já que foi o envio dessas tropas que ajudou a derrotar ou pelo menos parar o crescimento de uma crescente rebelião alimentada por grupos ligados a al qaida.
Hagel declarou também na altura opor-se a sanções contra o Irão e muito menos a uma possível acção militar contra o programa nuclear deste país
Mas foi uma declaração que fez há mais de dez anos, em que se referiu ao que chamou de lobby judeu como intimidante que tem estado a alimentar a oposição.
“Se confirmado como Secretário de defesa ele será o Secretário de defesa mais antagónico para com Israel na história do nosso país,” disse o senador Republicano Lindsey Graham.
Alguns dos seus oponentes afirmam mesmo que ao referir-se a um lobby judeu (não a um lobby pro Israel) Hagel tinha demonstrado sentimentos racistas e anti semíticos.
O comentarista Richard Cohen do jornal Washington Post escreveu Terça-feira que se isso fosse verdade então muitos comentaristas israelitas na própria Israel teriam que ser acusados do mesmo porque se referiram no passado ao “lobby judeu” nos Estados Unidos. Para além disso escreveu Cohen há dentro de Israel vozes que se opõem á actual política do governo de Benjamin Netanyahu.
O secretário de imprensa da casa branca Jay Carney defendeu Hagel.
“O Senador Hagel tem sido durante toda a sua carreira um forte apoiante de Israel das relações entre os Estados Unidos e Israel e do apoio americano à segurança de Israel,” disse
Uma das organizações de lobby pro Israel – mas que tem criticado políticas do governo israelita dá pelo nome de J Street - e o seu vice presidente Alan Elsner apoia a nomeação de Hagel
“Ele está a ser difamado e eu considero isso pessoalmente como um insulto,” disse Elsner.
“ O meu pai sobreviveu ao holocausto e portanto eu sei muito bem que existe anti semitismo no mundo, maas quando olho para Chuck Hagel penso que a acusação é totalmente ridícula,” acrescentou.
Hagel tem também sido criticado por membros do Partido democrático sobre esta questão e também por ser ter oposto à admissão de homossexuais nas forças armadas e no posto de embaixador.
A opinião generalizada dos comentadores políticos é que Hagel será nomeado para secretário da defesa embora se espera que as suas audiências de confirmação sejam calorosas e mesmo amargas.
Quanto a John Brennan, nomeado para ser o novo director da CIA esse não deverá ter quaisquer problemas. Isto apesar do seu envolvimento no planeamento dos crescentes ataques com aviões não tripulados e ainda o seu apoio a métodos de interrogação de suspeitos de terroristas que muitos consideram de tortura estarem a causar alguma apreensão entre elementos mais liberais do congresso e do Partido Democrático.
O que só prova que na política não se pode agradar a todos