Depois de um primeiro mandato agitado, marcado por disputas em torno dos impostos e gastos federais, o republicano John Boehner acabou por ser reeleito ontem como líder da Câmara dos Representantes.
Analistas afirmam no entanto que Bohner deverá fazer face a novas turbulências por parte de membros do seu próprio partido que estão contra qualquer compromisso com o presidente Barack Obama e democratas no Congresso.
Houve alguns momentos de tensão durante a demorada votação para a escolha do novo líder da Câmara dos Representantes, órgão controlado maioritariamente pelo partido Republicano. Apenas dois nomes foram inscritos na lista, o líder cessante John Boehner e a democrata e antiga líder desse órgão, Nancy Pelosi. Nenhum outro republicano sentiu-se com coragem para desafiar o então ainda líder John Boehner.
Alguns membros gritavam outros nomes em protesto, tal como o antigo Secretário de Estado Collin Powell e o cessante Representante Allen West que se notabilizou pelo apoio recebido do Tea Party.
No final da contagem dos votos, apesar de 10 votos de protesto contra si, John Boehner vencia a sua adversária Nancy Pelosi, pela margem de 220 – 192. Pelosi saudou o vencedor e apelou aos democratas e republicanos para juntos trabalharem.
“Speaker Boehner, sei demasiadamente bem, que não iremos sempre nos concordar, mas espero do meu coração que iremos encontrar sempre uma base comum de acordo.”
Num claro sinal que já anunciam as rígidas disputas a acontecer em breve sobre a supressão das leis de facilitação aos ricos, e que é apoiada pelos Democratas, Boehner indicou que iria concentrar-se na redução da galopante dívida nacional.
“O nosso governo endividou-se demasiadamente; a nossa economia não produz empregos suficientes – e estes não são problemas separados.”
No recente debate do “fiscal cliff” – precipício fiscal – Boehner esteve em linha de ruptura com os Republicanos e teve que se apoiar nos votos dos Democratas para conseguir a aprovação da proposta-lei que evitou a subida exponencial esta semana dos impostos e o corte imediato de despesas do governo federal.
O analista Thomas Mann da Brookings Instituition diz que Boehner tem enfrentado situações difíceis desde o início, com os membros dos Tea Party uma ala do seu partido, a oporem-se as suas acções.
“Quero dizer que no fundo, ele…o Boehner… não foi enfraquecido, porque ele nunca foi um líder de peso.”
Alguns membros do grupo conservador fiscal, Tea Party ainda tentaram protestar perante a plenária como forma de travar a reeleição de Boehner, mas esse s esforços acabaram sem efeito.
Os analistas políticos consideram que a grande demonstração a ter lugar dentro de meses, vai ser os debates no Congresso para aumentar o tecto da dívida nacional, e afirmam que essas discussões poderão colocar Boehner em dificuldade com os seus partidários republicanos.
Analistas afirmam no entanto que Bohner deverá fazer face a novas turbulências por parte de membros do seu próprio partido que estão contra qualquer compromisso com o presidente Barack Obama e democratas no Congresso.
Houve alguns momentos de tensão durante a demorada votação para a escolha do novo líder da Câmara dos Representantes, órgão controlado maioritariamente pelo partido Republicano. Apenas dois nomes foram inscritos na lista, o líder cessante John Boehner e a democrata e antiga líder desse órgão, Nancy Pelosi. Nenhum outro republicano sentiu-se com coragem para desafiar o então ainda líder John Boehner.
Alguns membros gritavam outros nomes em protesto, tal como o antigo Secretário de Estado Collin Powell e o cessante Representante Allen West que se notabilizou pelo apoio recebido do Tea Party.
No final da contagem dos votos, apesar de 10 votos de protesto contra si, John Boehner vencia a sua adversária Nancy Pelosi, pela margem de 220 – 192. Pelosi saudou o vencedor e apelou aos democratas e republicanos para juntos trabalharem.
“Speaker Boehner, sei demasiadamente bem, que não iremos sempre nos concordar, mas espero do meu coração que iremos encontrar sempre uma base comum de acordo.”
Num claro sinal que já anunciam as rígidas disputas a acontecer em breve sobre a supressão das leis de facilitação aos ricos, e que é apoiada pelos Democratas, Boehner indicou que iria concentrar-se na redução da galopante dívida nacional.
“O nosso governo endividou-se demasiadamente; a nossa economia não produz empregos suficientes – e estes não são problemas separados.”
No recente debate do “fiscal cliff” – precipício fiscal – Boehner esteve em linha de ruptura com os Republicanos e teve que se apoiar nos votos dos Democratas para conseguir a aprovação da proposta-lei que evitou a subida exponencial esta semana dos impostos e o corte imediato de despesas do governo federal.
O analista Thomas Mann da Brookings Instituition diz que Boehner tem enfrentado situações difíceis desde o início, com os membros dos Tea Party uma ala do seu partido, a oporem-se as suas acções.
“Quero dizer que no fundo, ele…o Boehner… não foi enfraquecido, porque ele nunca foi um líder de peso.”
Alguns membros do grupo conservador fiscal, Tea Party ainda tentaram protestar perante a plenária como forma de travar a reeleição de Boehner, mas esse s esforços acabaram sem efeito.
Os analistas políticos consideram que a grande demonstração a ter lugar dentro de meses, vai ser os debates no Congresso para aumentar o tecto da dívida nacional, e afirmam que essas discussões poderão colocar Boehner em dificuldade com os seus partidários republicanos.