A comissão de inquérito anunciada pelo Presidente José Eduardo dos Santos para investigar a tragédia da noite de fim de ano em Luanda em que morreram 16 pessoas, foi criticada por ser composta por várias pessoas que poderão estar abrangidas na própria investigação.
O advogado Pedro Capracata disse em Luanda que os Ministros do Interior, da Cultura, dos Desportos bem como o governador de Luanda, não deviam integrar a comissão de inquérito criada ontem pelo Presidente da República para investigar as causas que deram origem à tragédia no dia 31 de Dezembro de 2012, de que resultou a morte de 16 pessoas e mais de 100 feridos.
No entender do advogado angolano algumas as entidades indicadas pelo Chefe de Estado fazem parte do objecto de inquérito não podendo ser juízes de causa própria.
“ O inquiridor deve ser um órgão neutro como é o caso do Ministério da Administração do Território e da Justiça, mas nunca aqueles órgãos que têm responsabilidades por aquilo que se passou,” disse.
O Presidente da República, José Eduardo dos Santos, criou esta Comissão de Inquérito com o objectivo de investigar as mortes que resultaram da vigília do "Dia do fim", promovida pela Igreja Universal do Reino de Deus no estádio da Cidadela Desportiva, em Luanda.
A comissão é coordenada pelo ministro do Interior, Ângelo de Veigas Tavares, tendo como coordenadora-adjunta a ministra da Cultura, Rosa Cruz e Silva.
Integra ainda os ministros da Administração do Território, Bornito de Sousa, da Justiça, Rui Mangueira, da Saúde, José Van-Dúnem, da Juventude e Desportos, Gonçalves Muandumba, e o governador da província de Luanda, Bento Bento.
A comissão é apoiada por um grupo técnico, coordenado pelo secretário de Estado do Interior, integrando representantes das entidades supracitadas, e deve apresentar o relatório do resultado dos seus trabalhos ao Presidente da República no prazo de 15 dias.
Entretanto três das vítimas do incidente foram hoje a enterrar no Cemitério da Sant' Ana.
O advogado Pedro Capracata disse em Luanda que os Ministros do Interior, da Cultura, dos Desportos bem como o governador de Luanda, não deviam integrar a comissão de inquérito criada ontem pelo Presidente da República para investigar as causas que deram origem à tragédia no dia 31 de Dezembro de 2012, de que resultou a morte de 16 pessoas e mais de 100 feridos.
No entender do advogado angolano algumas as entidades indicadas pelo Chefe de Estado fazem parte do objecto de inquérito não podendo ser juízes de causa própria.
“ O inquiridor deve ser um órgão neutro como é o caso do Ministério da Administração do Território e da Justiça, mas nunca aqueles órgãos que têm responsabilidades por aquilo que se passou,” disse.
O Presidente da República, José Eduardo dos Santos, criou esta Comissão de Inquérito com o objectivo de investigar as mortes que resultaram da vigília do "Dia do fim", promovida pela Igreja Universal do Reino de Deus no estádio da Cidadela Desportiva, em Luanda.
A comissão é coordenada pelo ministro do Interior, Ângelo de Veigas Tavares, tendo como coordenadora-adjunta a ministra da Cultura, Rosa Cruz e Silva.
Integra ainda os ministros da Administração do Território, Bornito de Sousa, da Justiça, Rui Mangueira, da Saúde, José Van-Dúnem, da Juventude e Desportos, Gonçalves Muandumba, e o governador da província de Luanda, Bento Bento.
A comissão é apoiada por um grupo técnico, coordenado pelo secretário de Estado do Interior, integrando representantes das entidades supracitadas, e deve apresentar o relatório do resultado dos seus trabalhos ao Presidente da República no prazo de 15 dias.
Entretanto três das vítimas do incidente foram hoje a enterrar no Cemitério da Sant' Ana.