Chuck Hagel, um veterano da guerra do Vietname, foi indigitado para secretário da Defesa. John Brennan, um veterano com 25 anos de serviço na "secreta", nomeado para director da CIA.
WASHINGTON —
O presidente americano, Barack Obama, nomeou o ex-senador republicano Chuck Hagel, para secretário da Defesa, e John Brennan, para Director da CIA.
Numa breve cerimónia na Casa Branca, Obama elogiou a competência e patriotiosmo dos dois escilhidos.
Mas mesmo ntes de as nomeações serem anunciadas, e apesar de o ex-senador Chuck Hagel ser republicano, os republicanos no Senado dos Estados Unidos, a quem compete confirmar as nomeações para o governo, estão a levantar oposição.
Uns dizem que ele não é suficientemente amigo de Israel – nomeadamente por ter feito uma referência que consideram depreciativa ao lobby israelita em Washington.
Outros dizem que ele contra um eventual ataque militar contra o Irão, por causa do seu programa nuclear. Hagel, um republicano moderado de 66 anos, disse, ainda, que o Irão deve ser envolvido num diálogo sobre o futuro do Afeganistão.
Responsáveis da Casa Branca desvalorizam estas críticas. Afirmam que Hagel, enquanto senador, votou a aprovação de milhares de milhões de dólares em assistência americana a Israel e apoiou sanções contra o Irão.
O número dois para a segurança nacional no gabinete de Obama insiste que Chuck Hagel está em “sintonia total” com o Presidente, naquelas duas questões. Ao apresentar oficialmente os nomeados, Obama não abordou directamente a controvérsia e exortou o Senado a aprovar as nomeações "o mais depressa possível".
John Brennan, de 57 anos, é um veterano da CIA, onde passou 25 anos antes de ser chamado à Casa Branca, como conselheiro de Obama para o combate ao terrorismo, há quatro anos.
A sua nomeação também é considerada controversa por ser acusado de, como alto responsável da CIA durante a presidência de George W. Bush, ser responsável pela alegada tortura de suspeitos terroristas. Essa acusação, que o próprio desmentiu enfaticamente, prejudicou a sua candidatura a director da CIA, em 2008.
Brennan disse, numa carta ao presidente, que se opôs a várias práticas e políticas da administração Bush e Obama decidiu nomeá-lo agora para aquele posto.
Hagel e Brennan são membros do círculo próximo do presidente que valoriza a lealdade dos que o rodeiam.
Nos últimos anos, Brennan foi uma das pessoas maios directamente envolvidas na perseguição a Osama bin Laden e um dos coordenadores das operações para utilizar aeronaves não tripuladas – chamadas drones – para abater suspeitos terroristas. O seu papel na CIA envolve a continuidade dessas operações.
Hagel, que substituirá Leon Panetta, tem à frente anos difíceis, com a redução do orçamento da defesa, e a retirada militar do Afeganistão.
Numa breve cerimónia na Casa Branca, Obama elogiou a competência e patriotiosmo dos dois escilhidos.
Mas mesmo ntes de as nomeações serem anunciadas, e apesar de o ex-senador Chuck Hagel ser republicano, os republicanos no Senado dos Estados Unidos, a quem compete confirmar as nomeações para o governo, estão a levantar oposição.
Uns dizem que ele não é suficientemente amigo de Israel – nomeadamente por ter feito uma referência que consideram depreciativa ao lobby israelita em Washington.
Outros dizem que ele contra um eventual ataque militar contra o Irão, por causa do seu programa nuclear. Hagel, um republicano moderado de 66 anos, disse, ainda, que o Irão deve ser envolvido num diálogo sobre o futuro do Afeganistão.
Responsáveis da Casa Branca desvalorizam estas críticas. Afirmam que Hagel, enquanto senador, votou a aprovação de milhares de milhões de dólares em assistência americana a Israel e apoiou sanções contra o Irão.
O número dois para a segurança nacional no gabinete de Obama insiste que Chuck Hagel está em “sintonia total” com o Presidente, naquelas duas questões. Ao apresentar oficialmente os nomeados, Obama não abordou directamente a controvérsia e exortou o Senado a aprovar as nomeações "o mais depressa possível".
John Brennan, de 57 anos, é um veterano da CIA, onde passou 25 anos antes de ser chamado à Casa Branca, como conselheiro de Obama para o combate ao terrorismo, há quatro anos.
A sua nomeação também é considerada controversa por ser acusado de, como alto responsável da CIA durante a presidência de George W. Bush, ser responsável pela alegada tortura de suspeitos terroristas. Essa acusação, que o próprio desmentiu enfaticamente, prejudicou a sua candidatura a director da CIA, em 2008.
Brennan disse, numa carta ao presidente, que se opôs a várias práticas e políticas da administração Bush e Obama decidiu nomeá-lo agora para aquele posto.
Hagel e Brennan são membros do círculo próximo do presidente que valoriza a lealdade dos que o rodeiam.
Nos últimos anos, Brennan foi uma das pessoas maios directamente envolvidas na perseguição a Osama bin Laden e um dos coordenadores das operações para utilizar aeronaves não tripuladas – chamadas drones – para abater suspeitos terroristas. O seu papel na CIA envolve a continuidade dessas operações.
Hagel, que substituirá Leon Panetta, tem à frente anos difíceis, com a redução do orçamento da defesa, e a retirada militar do Afeganistão.