Secretário provincial do Galo Negro diz que a consolidação da paz e reconciliação nacional dependem da conclusão do processo desmobilização, reintegração dos ex-militares e fim da violência politica.
HUAMBO —
A UNITA prepara manifestações no Huambo, para exigir a reintegração dos ex-militares e o fim da violência politica em Angola. O anúncio foi feito por Liberty Chiyaka, deputado da UNITA pelo Huambo, durante uma conferencia de imprensa.
Chiyaka disse que a consolidação da paz e reconciliação nacional dependem da conclusão do processo desmobilização e reintegração dos ex-militares e o fim da violência politica no país. Chiyaka não indicou a data dos protestos, mas advertiu que se as autoridades angolanas não ultrapassarem esses problemas o mais rápido possível o seu partido irá as ruas.
“Manifestações para defender a paz e como dissemos a paz não deve ser apenas o calar das armas” disse o politico, acrescentando que “a paz deve ser o respeito pela diferença. E uma questão que queremos levantar com grande responsabilidade é o problema dos desmobilizados. Queremos alertar as autoridades angolanas que o problema de instabilidade na Guine Bissau e Congo Democrático é um problema da reintegração dos ex-militares.”
O parlamentar repudiou o desaparecimento de Alves Kamulingue e Isaías Kassule, raptados dias 27 e 29 de Maio quando tentavam organizar uma manifestação de ex-militares, em Luanda.
Condenou a crescente onda de perseguições politicam, contra membros da oposição, jornalistas e activista cívicos no país e denunciou o envolvimento de alguns sectores das FAA (Forças Armadas Angolanas), Policia Nacional e SISE (Serviços de Inteligência e Segurança de Estados) actos de violência politica.
“A primeira causa de intolerância política é a falta de convicções democráticas da parte de dirigentes do MPLA. A incapacidade de certos sectores do MPLA em mobilização os angolanos para o seu projecto, também é uma das causas da intolerância politica”, sublinhou Chiyaka.
O deputado referiu, ainda, que a violência política resulta da incompetência governativa do regime liderado por José Eduardo dos Santos e apresentou uma lista com nomes de 20 sobas de varias aldeias dos municípios do Balundo, Caála, Longojo, Ukuma e Luondimbali que foram exonerados alegadamente em retaliação pela perda do MPLA nestas localidades, nas eleições de 2012.
“Aqui a razão é simples”, disse o parlamentar da UNITA: “Nestas aldeias a UNITA ganhou as eleições e como os sobas tinham orientações de não permitir que as pessoas votassem na UNITA, o MPLA contava que iria ganhar nestas áreas, mas perdeu e os sobas foram exonerados.”
No município do Longojo, comuna da Tchilaca, o deputado disse ter constado que 10 professores ficaram privados dos seus dos meses de Outubro e Novembro supostamente por terem trabalhado como delegados de listas da UNITA. Manifestou também a sua preocupação com as enxurradas no Huambo que nos últimos três meses provocaram mais de 32 mortes, tendo responsabilizado o governo local, que considera de incompetente.
Chiyaka disse que a consolidação da paz e reconciliação nacional dependem da conclusão do processo desmobilização e reintegração dos ex-militares e o fim da violência politica no país. Chiyaka não indicou a data dos protestos, mas advertiu que se as autoridades angolanas não ultrapassarem esses problemas o mais rápido possível o seu partido irá as ruas.
“Manifestações para defender a paz e como dissemos a paz não deve ser apenas o calar das armas” disse o politico, acrescentando que “a paz deve ser o respeito pela diferença. E uma questão que queremos levantar com grande responsabilidade é o problema dos desmobilizados. Queremos alertar as autoridades angolanas que o problema de instabilidade na Guine Bissau e Congo Democrático é um problema da reintegração dos ex-militares.”
O parlamentar repudiou o desaparecimento de Alves Kamulingue e Isaías Kassule, raptados dias 27 e 29 de Maio quando tentavam organizar uma manifestação de ex-militares, em Luanda.
Condenou a crescente onda de perseguições politicam, contra membros da oposição, jornalistas e activista cívicos no país e denunciou o envolvimento de alguns sectores das FAA (Forças Armadas Angolanas), Policia Nacional e SISE (Serviços de Inteligência e Segurança de Estados) actos de violência politica.
“A primeira causa de intolerância política é a falta de convicções democráticas da parte de dirigentes do MPLA. A incapacidade de certos sectores do MPLA em mobilização os angolanos para o seu projecto, também é uma das causas da intolerância politica”, sublinhou Chiyaka.
O deputado referiu, ainda, que a violência política resulta da incompetência governativa do regime liderado por José Eduardo dos Santos e apresentou uma lista com nomes de 20 sobas de varias aldeias dos municípios do Balundo, Caála, Longojo, Ukuma e Luondimbali que foram exonerados alegadamente em retaliação pela perda do MPLA nestas localidades, nas eleições de 2012.
“Aqui a razão é simples”, disse o parlamentar da UNITA: “Nestas aldeias a UNITA ganhou as eleições e como os sobas tinham orientações de não permitir que as pessoas votassem na UNITA, o MPLA contava que iria ganhar nestas áreas, mas perdeu e os sobas foram exonerados.”
No município do Longojo, comuna da Tchilaca, o deputado disse ter constado que 10 professores ficaram privados dos seus dos meses de Outubro e Novembro supostamente por terem trabalhado como delegados de listas da UNITA. Manifestou também a sua preocupação com as enxurradas no Huambo que nos últimos três meses provocaram mais de 32 mortes, tendo responsabilizado o governo local, que considera de incompetente.