Parlamento comprou 220 viaturas Jaguar por um total de 60 milhões de dólares, ou seja 270 mil cada. "Não se admite a aquisição de viaturas destes preços na situação que o povo está a viver”
LUANDA —
Populares luandenses condenam a aquisição dos 220 automóveis de marca Jaguar para o mesmo número de deputados à III legislatura da Assembleia Nacional.
Segundo os populares ouvidos pela Voz da América nas ruas de Luanda, os angolanos vivem em condições precárias e "não se admite a aquisição de viaturas destes preços na situação que o povo está a viver”
Foram muitas as lamentações, em reacção a uma notícia da última edição do Novo Jornal. O semanário diz que os carros já se encontram no Porto de Luanda e foram adquiridos à empresa TCG Automóveis, por 60 milhões de dólares, correspondendo a um preço unitário de 270 mil dólares.
“Estamos aqui a sofrer! Deviam resolver outros problemas,” disse um dos nossos interlocutores.
Não faltam sugestões dos luandenses sobre alternativas para o uso dos 60 milhões de dólares: saneamento básico, água e luz foram as mais óbvias.
“Não há água, não há luz, as estradas estão mal” disse um ouvinte. “Eu acho que deviam resolver os problemas das populações” sugeriu.
Ouça e leia nesta página outro trabalho sobre as reacções dos partidos da oposição representasdos na Assembleia Nacional. Uns fogem à questão, outros condenam o gasto excessivo, mas nenhum diz que não aceita as viaturas.
Segundo os populares ouvidos pela Voz da América nas ruas de Luanda, os angolanos vivem em condições precárias e "não se admite a aquisição de viaturas destes preços na situação que o povo está a viver”
Foram muitas as lamentações, em reacção a uma notícia da última edição do Novo Jornal. O semanário diz que os carros já se encontram no Porto de Luanda e foram adquiridos à empresa TCG Automóveis, por 60 milhões de dólares, correspondendo a um preço unitário de 270 mil dólares.
“Estamos aqui a sofrer! Deviam resolver outros problemas,” disse um dos nossos interlocutores.
Não faltam sugestões dos luandenses sobre alternativas para o uso dos 60 milhões de dólares: saneamento básico, água e luz foram as mais óbvias.
“Não há água, não há luz, as estradas estão mal” disse um ouvinte. “Eu acho que deviam resolver os problemas das populações” sugeriu.
Ouça e leia nesta página outro trabalho sobre as reacções dos partidos da oposição representasdos na Assembleia Nacional. Uns fogem à questão, outros condenam o gasto excessivo, mas nenhum diz que não aceita as viaturas.