WASHINGTON —
Frank de Sousa, director do Centro de Estudos Portugueses da Universidade de Massachusetts, crê que a principal diferença entre o debate desta terça-feira e o anterior, foi o "novo" Barack Obama e um Mitt Romney na defensiva.
No primeiro debate entre pos candidatos à presidência dos Estados Unidos, diz Sousa, Obama esteve hesitante e pouco fluído. Mas desta vez "tivemos um novo Obama, bastante mais agressivo, bastante mais forte, seguindo o velho ditado inglês de que a melhor defesa é o ataque".
O académico consiodera que a estratégua agressiva de Obama "deixou Romney menos confortável e eu diria mais tenso do que no primeiro debate".
O presidente americano apresentou "eleitorado uma série de pontos fundamentais desta eleição que distinguem os dois candidatos", em áreas como os impostos, energia, combate ao terrorismo, economia e criação de emprego.
Romney, por seu lado, nota Sousa, "tentou colocar toda a culpa pela situação económica e desemprego na presidência de Obama, mas Obama conseguiu-se defender relativamente bem dessa carga contra ele."
"Houve outros pontos do debate a que podemos chamar guerra de classes em que Obama faz lembrar a Romney os impostos que ele pagou - uma taxa de 14% quando a média norte-americana é uma taxa de 25%", sublinha o académico.
Prossegue dizendo que "mesmo nas questões em que se esperava um Romney mais agressivo e a tentar dominar Obama, como o ataque recente na Líbia que levou ao assassinato do embaixador americano, Romney acabou por citar equivocadamente o presidente".
Sobre a eficácia do debate, Frabk de Sousa diz que, segundo as sondagens iniciais Obama venceu-o, e sondagens subsequentes esta semana "mostrarão um ainda maior equilíbrio entre os dois candidatos ou mesmo uma ligeira vantagem para o presidente Obama".
"Acho que o debate foi suficientemente favorável a Obama", nota o nosso interlocutor, "para se notar uma ligeira alteração nas sondagens nos próximos dias. Mas isso não quer dizer que as coisas não se alterem no último debate, que por ser o último terá um grande impacto".
No primeiro debate entre pos candidatos à presidência dos Estados Unidos, diz Sousa, Obama esteve hesitante e pouco fluído. Mas desta vez "tivemos um novo Obama, bastante mais agressivo, bastante mais forte, seguindo o velho ditado inglês de que a melhor defesa é o ataque".
O académico consiodera que a estratégua agressiva de Obama "deixou Romney menos confortável e eu diria mais tenso do que no primeiro debate".
O presidente americano apresentou "eleitorado uma série de pontos fundamentais desta eleição que distinguem os dois candidatos", em áreas como os impostos, energia, combate ao terrorismo, economia e criação de emprego.
Romney, por seu lado, nota Sousa, "tentou colocar toda a culpa pela situação económica e desemprego na presidência de Obama, mas Obama conseguiu-se defender relativamente bem dessa carga contra ele."
"Houve outros pontos do debate a que podemos chamar guerra de classes em que Obama faz lembrar a Romney os impostos que ele pagou - uma taxa de 14% quando a média norte-americana é uma taxa de 25%", sublinha o académico.
Prossegue dizendo que "mesmo nas questões em que se esperava um Romney mais agressivo e a tentar dominar Obama, como o ataque recente na Líbia que levou ao assassinato do embaixador americano, Romney acabou por citar equivocadamente o presidente".
Sobre a eficácia do debate, Frabk de Sousa diz que, segundo as sondagens iniciais Obama venceu-o, e sondagens subsequentes esta semana "mostrarão um ainda maior equilíbrio entre os dois candidatos ou mesmo uma ligeira vantagem para o presidente Obama".
"Acho que o debate foi suficientemente favorável a Obama", nota o nosso interlocutor, "para se notar uma ligeira alteração nas sondagens nos próximos dias. Mas isso não quer dizer que as coisas não se alterem no último debate, que por ser o último terá um grande impacto".