A campanha para as eleições americanas contempla três debates entre os candidatos à presidência e um entre os candidatos à vice-presidência.
DANVILLE, KENTUCKY —
O vice presidente democrata Joe Biden e o candidato republicano, o congressista Paul Ryan envolveram-se num debate, com frequência acalorado, sobre como o presidente Barack Obama ou Mitt Romney vão conduzir a América após o sufrágio de 6 de Novembro próximo.
Antes do debate, numa universidade no estado de Kentucky, os analistas consideravam que iria competir a Biden fazer aquilo que o presidente Obama não fizera no frente a frente com o republicano Mitt Romney no seu primeiro encontro – lutar com convicção e responder frontalmente às posições defendidas por Ryan.
No primeiro debate nacional, a tarefa de Ryan foi a de defender, como razoáveis e necessárias, propostas para reduzir as despesas do governo federal e introduzir mudanças radicais em programas sociais como o Medicare (assistência aos idosos) e a Segurança Social.
Seria no entanto a política externa a dar início ao debate. Inquirido sobre se a morte do embaixador dos Estados Unidos e três outros americanos em Benghazi, na Líbia, teria sido uma “falha enorme dos serviços de informação” Biden classificou o que tinha ocorrido como tendo sido uma tragédia e defendeu a resposta dada pela administração.
“Iremos encontrar e apresentar à justiça os indivíduos que fizeram aquilo, e segundo iremos até ao fundo do assunto, e diremos claramente ao público Americano para que eventuais erros cometidos não voltem a ser repetidos”, afirmou o vice-presidente.
Ryan contestou as explicações iniciais da administração Obama de que o ataque de Beghazi estava relacionado com o vídeo anti-islâmico, e inquiriu das razões por que a segurança do consulado dos Estados Unidos era deficiente.
“O nosso embaixador em Paris tem um destacamento de Marines a guardá-lo. Não deveríamos um destacamento de Marines a guardar o nosso embaixador em Benghazi, um lugar em que sabíamos existir uma célula armada da al-Qaida?” perguntou Ryan.
Biden e Ryan confrontaram-se igualmente sobre a resposta do presidente Obama à crise Síria, ao programa nuclear Iraniano, e o fim da missão de combate dos Estados Unidos no Afeganistão.
Ryan reiterou o princípio de que a retirada das forças dos Estados Unidos do Afeganistão tinha sido politicamente motivada pelo Presidente Obama, colocando em risco os ganhos de segurança alcançados.
Biden classificou de bizarra a questão sublinhando que 49 países aliados tinham concordado com a decisão de retirar em 2014.
Biden defendeu a estratégia do presidente Obama para a Síria classificando a situação de fundamentalmente diferente do que a Líbia onde os Estados Unidos e a acção militar aliada apressaram a queda de Moammar Gadhafi.
Biden recordou que Romney tem evitado dar detalhes do que iria fazer com a situação na Síria. Ryan desmentiu que Romney tenha proposto colocar tropas no terreno.
Biden e Ryan discordaram em questões de política nacional, incluindo o desemprego, as propostas de impostos de Romney (que Biden indicou favorecerem os ricos) bem como os planos de Romney de transformar o programa governamental de assistência à terceira idade.
Ryan afirmou que o presidente Obama fracassou na criação de postos de trabalho. Biden criticou o papel de Ryan no Congresso sublinhando que os votos do congressista contribuíram para a actual situação económica.
O vice-presidente capitalizou numa oportunidade esbanjada pelo presidente Obama no primeiro debate com Mitt Romney. Biden recordou o comentário de Romney segundo o qual 47 por cento dos americanos estão satisfeitos com a sua dependência do governo e consideram-se vítimas da situação económica, recusando a assumir responsabilidade pelas suas vidas.
As duas campanhas reivindicaram a vitória no debate. Porta-vozes da campanha de Romney indicaram que Ryan conseguiu apresentar a possibilidade de um melhor futuro económico para os Americanos. A campanha de Obama indicou que Ryan foi incapaz de defender planos indefensáveis.
O presidente Obama viu o debate a bordo do avião presidencial Air Force One quando regressava a Washington após uma deslocação em campanha ao estado da Florida.
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No primeiro debate nacional, a tarefa de Ryan foi a de defender, como razoáveis e necessárias, propostas para reduzir as despesas do governo federal e introduzir mudanças radicais em programas sociais como o Medicare (assistência aos idosos) e a Segurança Social.
Seria no entanto a política externa a dar início ao debate. Inquirido sobre se a morte do embaixador dos Estados Unidos e três outros americanos em Benghazi, na Líbia, teria sido uma “falha enorme dos serviços de informação” Biden classificou o que tinha ocorrido como tendo sido uma tragédia e defendeu a resposta dada pela administração.
“Iremos encontrar e apresentar à justiça os indivíduos que fizeram aquilo, e segundo iremos até ao fundo do assunto, e diremos claramente ao público Americano para que eventuais erros cometidos não voltem a ser repetidos”, afirmou o vice-presidente.
Ryan contestou as explicações iniciais da administração Obama de que o ataque de Beghazi estava relacionado com o vídeo anti-islâmico, e inquiriu das razões por que a segurança do consulado dos Estados Unidos era deficiente.
“O nosso embaixador em Paris tem um destacamento de Marines a guardá-lo. Não deveríamos um destacamento de Marines a guardar o nosso embaixador em Benghazi, um lugar em que sabíamos existir uma célula armada da al-Qaida?” perguntou Ryan.
Biden e Ryan confrontaram-se igualmente sobre a resposta do presidente Obama à crise Síria, ao programa nuclear Iraniano, e o fim da missão de combate dos Estados Unidos no Afeganistão.
Ryan reiterou o princípio de que a retirada das forças dos Estados Unidos do Afeganistão tinha sido politicamente motivada pelo Presidente Obama, colocando em risco os ganhos de segurança alcançados.
Biden classificou de bizarra a questão sublinhando que 49 países aliados tinham concordado com a decisão de retirar em 2014.
Biden defendeu a estratégia do presidente Obama para a Síria classificando a situação de fundamentalmente diferente do que a Líbia onde os Estados Unidos e a acção militar aliada apressaram a queda de Moammar Gadhafi.
Biden recordou que Romney tem evitado dar detalhes do que iria fazer com a situação na Síria. Ryan desmentiu que Romney tenha proposto colocar tropas no terreno.
Biden e Ryan discordaram em questões de política nacional, incluindo o desemprego, as propostas de impostos de Romney (que Biden indicou favorecerem os ricos) bem como os planos de Romney de transformar o programa governamental de assistência à terceira idade.
Ryan afirmou que o presidente Obama fracassou na criação de postos de trabalho. Biden criticou o papel de Ryan no Congresso sublinhando que os votos do congressista contribuíram para a actual situação económica.
O vice-presidente capitalizou numa oportunidade esbanjada pelo presidente Obama no primeiro debate com Mitt Romney. Biden recordou o comentário de Romney segundo o qual 47 por cento dos americanos estão satisfeitos com a sua dependência do governo e consideram-se vítimas da situação económica, recusando a assumir responsabilidade pelas suas vidas.
As duas campanhas reivindicaram a vitória no debate. Porta-vozes da campanha de Romney indicaram que Ryan conseguiu apresentar a possibilidade de um melhor futuro económico para os Americanos. A campanha de Obama indicou que Ryan foi incapaz de defender planos indefensáveis.
O presidente Obama viu o debate a bordo do avião presidencial Air Force One quando regressava a Washington após uma deslocação em campanha ao estado da Florida.