WASHINGTON —
A decisão de atribuir o Prémio Nobel da Paz à União Europeia apanhou todos de surpresa mas agradou aos dirigentes europeus pois surge numa altura em que a União está abalada por uma forte crise económica que tem ameaçado a sua unidade.
Ao anunciar a sua decisão o Comité Nobel saudou o papel ao longo das ultimas seis décadas da União Europeia e do seu predecessor, a Comunidade Económica Europeia, em garantir a paz num continente que no século passado foi arrasado por duas guerras mundiais e que anteriormente tinha tido uma história marcada por constantes guerras entre os diversos países.
"O papel estabilizador da União Europeia ajudou a transformar a maior parte de um continente de guerra num continente de paz,” disse o presidente do comité o antigo primeiro ministro norueguês Thorbjorn Jagland.
O comité fez também notar o papel da União Europeia em integrar antigas nações do bloco soviético no projecto europeu.
“A União Europeia e e os seus predecessores contribuíram ao longo das ultimas seis décadas para o avanço da paz e reconciliação, democracia e direitos humanos na Europa,” disse ele fazendo lembrar que num período de 70 anos a França e a Alemanha tinham estado envolvidos em três guerras e que hoje “ a guerra entre a Alemanha e França é impensável”.
Para o presidente da Comissão Europeia, o português José Manuel Durão Barroso o prémio prova que a União Europeia é “algo de muito precioso”.
“É um reconhecimento justificado de um projecto único que beneficia não só os seus cidadãos mas também beneficia todo o mundo,” disse Barroso para quem apesar dos “tempos difíceis” que a organização atravessa continua a ser “uma inspiração para os países e povos de todos o mundo” e prova de que “ comunidade internacional precisa de uma União Europeia forte”.
O Presidente francês, François Hollande emitiu um comunicado afirmando que o premio é “uma imensa honra” mas confere à Europa uma responsabilidade ainda maior, a da preservação da sua unidade”.
O premio Nobel da paz dá direito a um cheque de um milhão e duzentos mil dólares algo que como o próprio presidente do comité reconheceu “não tem a ambição de resolver a crise económica e financeira de varios milhares de milhões de dólares".
Ao anunciar a sua decisão o Comité Nobel saudou o papel ao longo das ultimas seis décadas da União Europeia e do seu predecessor, a Comunidade Económica Europeia, em garantir a paz num continente que no século passado foi arrasado por duas guerras mundiais e que anteriormente tinha tido uma história marcada por constantes guerras entre os diversos países.
"O papel estabilizador da União Europeia ajudou a transformar a maior parte de um continente de guerra num continente de paz,” disse o presidente do comité o antigo primeiro ministro norueguês Thorbjorn Jagland.
O comité fez também notar o papel da União Europeia em integrar antigas nações do bloco soviético no projecto europeu.
“A União Europeia e e os seus predecessores contribuíram ao longo das ultimas seis décadas para o avanço da paz e reconciliação, democracia e direitos humanos na Europa,” disse ele fazendo lembrar que num período de 70 anos a França e a Alemanha tinham estado envolvidos em três guerras e que hoje “ a guerra entre a Alemanha e França é impensável”.
Para o presidente da Comissão Europeia, o português José Manuel Durão Barroso o prémio prova que a União Europeia é “algo de muito precioso”.
“É um reconhecimento justificado de um projecto único que beneficia não só os seus cidadãos mas também beneficia todo o mundo,” disse Barroso para quem apesar dos “tempos difíceis” que a organização atravessa continua a ser “uma inspiração para os países e povos de todos o mundo” e prova de que “ comunidade internacional precisa de uma União Europeia forte”.
O Presidente francês, François Hollande emitiu um comunicado afirmando que o premio é “uma imensa honra” mas confere à Europa uma responsabilidade ainda maior, a da preservação da sua unidade”.
O premio Nobel da paz dá direito a um cheque de um milhão e duzentos mil dólares algo que como o próprio presidente do comité reconheceu “não tem a ambição de resolver a crise económica e financeira de varios milhares de milhões de dólares".