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Mnangagwa pede acção na cooperação entre Moçambique e Zimbabwe


Emmerson Mnangagwa, Presidente do Zimbábue, (esq) e Filipe Nyusi, Presidente de Moçambique (dir)
Emmerson Mnangagwa, Presidente do Zimbábue, (esq) e Filipe Nyusi, Presidente de Moçambique (dir)

Filipe Nyusi desafia privados a aproveitarem as oportunidades de negócio

Os presidentes de Moçambique e do Zimbábwe manifestaram nesta quarta-feira, 17, a intenção de reforçar as relações de cooperação bilateral nas áreas política, económica, económica e diplomática.

Mnangagwa pede acção na cooperação entre Moçambique e Zimbábue
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Filipe Nyusi e Emmerson Mnangagwa discutiram vários temas durantes três horas a portas fechadas, tendo, no final, dito que o estágio da cooperação é bom mas pode-se fazer mais.

"Os nossos países devem continuar a trabalhar juntos para trilhar o caminho do progresso", afirmou o Presidente moçambicano no seu discurso, em que chamou o sector privado dos dois países para ser mais activo na exploração das oportunidades e potencialidades existentes.

"É preciso sermos ousados na busca de parcerias para a exploração das oportunidades existentes" reiterou Nyusi, dando, como exemplo, o sector dos recursos naturais.

Para além das históricas relações na área político-diplomática, Moçambique é um dos principais fornecedores da energia eléctrica para o Zimbábue.

A par deste serviço, Harare tem no Porto da Beira, uma das soluções para o seu comércio com o mundo.

Emmerson Mnangagwa (esq) e Filipe Nyusi (dir)
Emmerson Mnangagwa (esq) e Filipe Nyusi (dir)

No seu discurso, Emmerson Mnanggawa falou da existência de acordos que vezes sem conta, são assinados mas que acabam no papel.

O estadista disse que é hora de acabar com esta situação e exigiu uma nova dinâmica dos ministros dos dois países, na implementação dos acordos de cooperação.

"Boas decisões que permanecem em incumprimento, estamos a dizer que esta é uma filosofia do passado. O presente exige entrega, entrega e entrega ao nosso povo. Não vamos tolerar incumprimentos por parte dos nossos ministros. Todos, como ministros ou Chefes de Estado, temos a obrigação de entrega ao nosso povo. Queremos acção e mais acção", defendeu Mnangagwa.

O Presidente zimbabueano falou da transição no seu país e garantiu que Robert Mugabe e o seu legado serão devidamente respeitados.

Ele também assegurou que este ano o Zimbábue vai realizar eleições dentro dos princípios e padrões democráticos definidos pela SADC e pela União Africana.

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