A viúva de um dos quatro soldados americanos mortos no Níger no início do mês disse nesta segunda-feira, 23, que o pedido de condolências do Presidente Donald Trump fê-la chorar quando sequer conseguia lembrar-se do nome do seu esposo.
Myeshia Johnson disse no programa "Good Morning America", da cadeia televisiva ABC, ter ficado chocada com o facto de o Presidente do seu país não se ter lembrado do nome de alguém que estava a defender os Estados Unidos.
Duas horas mais tarde, Trump escreveu no Twitter: "Tive uma conversa muito respeitosa com a viúva do sargento La David Johnson e mencionei seu nome desde o início, sem hesitar!"
Johnson confirmou também a versão de uma congressista democrata, na altura desmentida por Trump e o seu Chefe de Gabinete.
A congressista democrata Frederica Wilson, que estava ao lado da família do sargento morto durante o telefonema de Trump, disse na semana passada que o Presidente tinha dito que o militar "sabia no que tinha se metido".
A viúva reiterou que o Presidente disse-lhe que o seu marido sabia ao que estava exposto quando se alistou no exército.