O presidente dos Estados Unidos, Donald Trump, anunciou, hoje, 21, que autorizará o lançamento de documentos classificados que podem fornecer mais informações sobre o assassinato do presidente John F. Kennedy (JFK), em 1963.
"Sujeito a receber informações adicionais, permitirei, como presidente, a abertura de ficheiros classificados de JFK", escreveu Trump no Twitter.
O último lote de documentos classificados deveria ser divulgado até 26 de outubro se o presidente não tivesse uma intervenção antes, seguindo legislação específica.
Por lei, todos os documentos relacionados com o assassinato de Kennedy deviam ser liberados num prazo de 25 anos, salvo se o presidente determinasse que isso prejudicaria as relações externas, operações militares, inteligência ou a aplicação da lei.
Existem mais de três mil documentos que nunca foram vistos pelo público e cerca de 30 mil outros que foram publicados com anotações.
Muitos estudiosos de Kennedy acreditam que os documentos inéditos podem fornecer detalhes sobre a viagem de Lee Harvey Oswald para a Cidade do México, semanas antes de assassinar Kennedy, incluindo visitas às embaixadas da União Soviética e Cuba.
Oswald disse aos investigadores que visitou as embaixadas para obter vistos para entrar nos dois países, de acordo com a Comissão Warren, um orgão de investigação.
No início desta semana, Roger Stone, consultor político republicano e confidente de Trump, disse a Alex Jones, apresentador de rádio e teórico da conspiração, que persuadiu a Trump para divulgar todos os restantes ficheiros.