Na província do Uíge a UNITA diz que continuam a a registar-se irregularidades no processo eleitoral e que jornalistas dos órgãos estatais estão impedidos de fazer a cobertura da campanha do Galo Negro.
O secretario para assuntos eleitorais do partido da Unita na província do Uíge, Silvestre Rocha acusou a comissão nacional eleitoral de continuar a registar cidadãos nesta fase derradeira do processo quando faltam vinte dias para as eleições.
Rocha deu como exemplo o caso de um “jovem da JMPLA que tratou o seu cartão eleitoral no dia 24 de julho residente no bairro Mbembangango”.
Por outro lado disse que “a recolha de cartões de eleitores continua em todos os municípios, isso cria um embaraço no processo” .
Silvestre Rocha acusou por outro lado o MPLA de recrutar sobas e membros do partido para trabalharem no processo eleitoral.
Por outro lado o secretário provincial da UNITA para a mobilização urbana Olavo Castigo disse que os órgãos públicos de informação não fornecem condições de transporte aos jornalistas para fazerem a cobertura jornalistas dos eventos eleitorais da UNITA.
Os jornalistas, disse, estão “proibidos de subir nas viaturas dos partidos da oposição, tudo para mostrar que só o MPLA que esta trabalhar”.
Por outro lado reportagens que chegam á redacção dos órgãos estatais não são transmitidas.
“Tivemos um jornalista da radio local que fez um trabalho com o nosso partido, mas que foi impedido de publicar o trabalho pelo director da radio e da comunicação social,” disse.