A Unita quer que a Procuradoria-Geral da República de Angola abra um inquérito ao escândalo do Banco Espírito Santo Angola por considerar que o caso tem "contornos claramente criminosos".
A conclusão foi anunciada no término da reunião da Comissão Politica do partido.
O Estado angolano foi obrigado a intervir para salvar o BESA devido a milhões de dólares de créditos não pagos concedidos sem qualquer garantia. Segundo fontes seguras, os créditos mal parados ultrapassaram os cinco mil milhões de dólares
A Unita diz que "fundos púbicos, negados ao suporte do processo de reconciliação nacional, foram imediata e indevidamente disponibilizados pelo Executivo para cobrir estes actos que não devem continuar impunes"
Isaias Samakuva tinha já afirmado na abertura da reunião da Comissão Politica que o escândalo do BESA é “um exemplo de como pessoas nas vestes de agentes do Estado angolano utilizam os fundos públicos e a autoridade pública para actos ilícitos".