A UNITA não tenciona boicotar as eleições do próximo dia 31 de Agosto, disse o presidente do maior partido da oposição Isaías Samakuva.
O dirigente da UNITA falava no debate entre os líderes da oposição organizado pela Voz da América na Sexta-feira.
Samakuva disse no programa que não tinha ficado satisfeito com um encontro que manteve antes do debate com o presidente da Comissão Nacional Eleitoral para discutir “irregularidades” que a UNITA diz estarem a marcar o processo de preparação das eleições.
A UNITA tinha anteriormente ameaçado com manifestações em Luanda e através do país caso não sejam resolvidas as suas preocupações.
“O que ouvi do senhor presidente da Comissão nacional Eleitoral não resolve nada das nossas preocupações,” disse o dirigente da UNITA que revelou ter sido entregue um memorando à CNE com as preocupações do seu partido.
Interrogado sobre se a UNITA tinha tomado uma decisão sobre um boicote às eleições Samkuva afirmou que "a UNITA nunca disse em momento nenhum que vamos boicotar as eleições”.
“O que nós não queremos é que as eleições se façam violando a lei,” disse.
“Queremos que as eleições se façam de acordo com a lei,” acrescentou.
No debate eleitoral de Sexta-feira os dirigentes de todos os partidos da oposição que participaram expressaram preocupação com o processo eleitoral. No debate participaram os presidentes da União Nacional para a Independência Total de Angola (UNITA), Isaías Samakuva, do Partido de Renovação Social (PRS), Eduardo Kuangana, da Frente Nacional de Libertação de Angola (FNLA), Lucas Ngonda, e da coligação Convergência Ampla de Salvação de Angola (CASA-CE), Abel Chivukuvuku.
Este último disse que “neste momento já não é um processo justo”.
Eduardo Kuangana apontou igualmente os problemas com o registo eleitoral, acusando a CNE de estar a fazer um registo "às escondidas".
"A atualização terminou a 15 de Abril. Há um registo às escondidas e nós não fizemos parte desse processo", disse.
Já Lucas Ngonda considerou que a democracia angolana "tem muito a percorrer" para merecer esse título, salientando a falta de debate político entre os candidatos, quer nos órgãos públicos, quer nos privados.
"Dificilmente podemos informar os eleitores sobre o que é que cada partido pensa. A democracia é a escolha de projetos e os projetos têm que ser dados a conhecer", defendeu.
O dirigente da UNITA falava no debate entre os líderes da oposição organizado pela Voz da América na Sexta-feira.
Samakuva disse no programa que não tinha ficado satisfeito com um encontro que manteve antes do debate com o presidente da Comissão Nacional Eleitoral para discutir “irregularidades” que a UNITA diz estarem a marcar o processo de preparação das eleições.
A UNITA tinha anteriormente ameaçado com manifestações em Luanda e através do país caso não sejam resolvidas as suas preocupações.
“O que ouvi do senhor presidente da Comissão nacional Eleitoral não resolve nada das nossas preocupações,” disse o dirigente da UNITA que revelou ter sido entregue um memorando à CNE com as preocupações do seu partido.
Nós nunca dissemos em momento nenhum que vamos boicotar as eleições”.
“O que nós não queremos é que as eleições se façam violando a lei.”
Interrogado sobre se a UNITA tinha tomado uma decisão sobre um boicote às eleições Samkuva afirmou que "a UNITA nunca disse em momento nenhum que vamos boicotar as eleições”.
“O que nós não queremos é que as eleições se façam violando a lei,” disse.
“Queremos que as eleições se façam de acordo com a lei,” acrescentou.
No debate eleitoral de Sexta-feira os dirigentes de todos os partidos da oposição que participaram expressaram preocupação com o processo eleitoral. No debate participaram os presidentes da União Nacional para a Independência Total de Angola (UNITA), Isaías Samakuva, do Partido de Renovação Social (PRS), Eduardo Kuangana, da Frente Nacional de Libertação de Angola (FNLA), Lucas Ngonda, e da coligação Convergência Ampla de Salvação de Angola (CASA-CE), Abel Chivukuvuku.
Este último disse que “neste momento já não é um processo justo”.
Eduardo Kuangana apontou igualmente os problemas com o registo eleitoral, acusando a CNE de estar a fazer um registo "às escondidas".
"A atualização terminou a 15 de Abril. Há um registo às escondidas e nós não fizemos parte desse processo", disse.
Já Lucas Ngonda considerou que a democracia angolana "tem muito a percorrer" para merecer esse título, salientando a falta de debate político entre os candidatos, quer nos órgãos públicos, quer nos privados.
"Dificilmente podemos informar os eleitores sobre o que é que cada partido pensa. A democracia é a escolha de projetos e os projetos têm que ser dados a conhecer", defendeu.