A Voz da América apurou que a manifestação deverá realizar-se defronte da sede da Comissão Nacional Eleitoral (CNE), em Luanda, órgão que a UNITA ser promotor da fraude e de estar ao serviço do Executivo angolano. Não foi afastada a possibilidade de actos do gênero puderem vir a acorrer em todo o país em simultâneo.
A data da sua realização devia ser comunicada, oficialmente, hoje no final da reunião do Comité Permanente da UNITA que decorria até ao momento em que enviávamos este despacho.
A realização da manifestação tinha sido previamente anunciada ontem à tarde em Luanda pelo líder da UNITA, Isaías Samakuva, durante um encontro com ex-militares e antigos combatentes, que lotou a antiga Liga Nacional Africana.
Na ocasião, perante cerca de 500 pessoas, Samakuva ouviu as queixas dos ex-militares, que protagonizaram em junho duas manifestações contra o regime e a quem divulgou o que a UNITA se propõe fazer caso vença as eleições.
No encontro, depois de Isaías Samakuva falar, interveio o general na reforma Silva Mateus, coordenador da auto-denominada Comissão de Ex-Militares Angolanos (COEMA), que reafirmou a intenção de aqueles antigos combatentes saírem à rua, em data a anunciar.