O Conselho de Segurança das Nações Unidas aprovou hoje por unanimidade uma resolução que autoriza o envio de força de capacetes azuis para o Mali.
A resolução autoriza a missão para um período de um ano com até onze mil e duzentos homens, e mil quatrocentos e quarenta polícias internacionais.
A resolução dá também ao Secretário-geral das Nações Unidas prerrogativas para solicitar a intervenção militar francesa no caso de as tropas da ONU no Mali se verem confrontadas a “sérias e iminentes ameaças.”
Diplomatas disseram que a força da ONU não deverá ser afecta as operações de contra-terrorismo. As suas tropas destinam-se a estabilização de segurança das cidades no norte do país, apoio a transição política no Mali, e protecção dos direitos humanos.
Os capacetes azuis da ONU deverão assim substituir a força africana de seis mil homens a partir de 1 de Julho, mas este prazo ainda está em debate. Grande parte das tropas africanas actualmente no Mali, será integrada nesta força de capacetes azuis.
Enquanto isso, hoje em Bamako o presidente interino, Diouncounda Traore deu posse a tão aguardada Comissão de Diálogo e Reconciliação. Trata-se de um órgão que deverá gerir as questões de segurança e governo no norte do país.
O presidente Traoré disse aos 33 membros dessa comissão que têm pela frente uma delicada e difícil missão, já que o seu trabalho vai ter que ser inclusivo e imparcial.
Todavia existem ainda incertezas se o grupo separatista tuaregue no norte do Mali na região do Kidal – o MNLA – irá ou não aceitar a reconciliação. O grupo continua a controlar a região e um dos seus membros disse hoje a jornalistas em Paris, que não irão entregar as armas antes de negociar com o governo maliano, e nem iriam permitir a presença de tropas malianas em Kidal.
A resolução autoriza a missão para um período de um ano com até onze mil e duzentos homens, e mil quatrocentos e quarenta polícias internacionais.
A resolução dá também ao Secretário-geral das Nações Unidas prerrogativas para solicitar a intervenção militar francesa no caso de as tropas da ONU no Mali se verem confrontadas a “sérias e iminentes ameaças.”
Diplomatas disseram que a força da ONU não deverá ser afecta as operações de contra-terrorismo. As suas tropas destinam-se a estabilização de segurança das cidades no norte do país, apoio a transição política no Mali, e protecção dos direitos humanos.
Os capacetes azuis da ONU deverão assim substituir a força africana de seis mil homens a partir de 1 de Julho, mas este prazo ainda está em debate. Grande parte das tropas africanas actualmente no Mali, será integrada nesta força de capacetes azuis.
Enquanto isso, hoje em Bamako o presidente interino, Diouncounda Traore deu posse a tão aguardada Comissão de Diálogo e Reconciliação. Trata-se de um órgão que deverá gerir as questões de segurança e governo no norte do país.
O presidente Traoré disse aos 33 membros dessa comissão que têm pela frente uma delicada e difícil missão, já que o seu trabalho vai ter que ser inclusivo e imparcial.
Todavia existem ainda incertezas se o grupo separatista tuaregue no norte do Mali na região do Kidal – o MNLA – irá ou não aceitar a reconciliação. O grupo continua a controlar a região e um dos seus membros disse hoje a jornalistas em Paris, que não irão entregar as armas antes de negociar com o governo maliano, e nem iriam permitir a presença de tropas malianas em Kidal.