HILARY HEULER (CAMPALA) —
Um grupo de membros do parlamento da região norte do Uganda, furiosos com o mau uso da ajuda ao desenvolvimento, acusou o governo de negligenciar a sua região.
Alguns ameaçam com a separação das áreas que representam.
O ano passado o Uganda foi abalado por um escândalo de um desfalque em que milhões de dólares destinados ao desenvolvimento do norte do Uganda foram alegadamente roubados pelo gabinete do Primeiro-Ministro.
Os doadores estrangeiros suspenderam o envio de ajuda, tendo parte sido já reembolsado.
No entanto, na passada semana, o Grupo Parlamentar Acholi, constituído por parlamentares do norte do Uganda, foram um passo mais adiante. Anunciaram a intensão de separar-se do Uganda, e formar um novo estado denominado de República do Nilo.
Gilbert Olanya, um elemento do grupo, referiu que uma tal separação será a melhor decisão para a população do Norte.
“Consideramos que o país deve ser dividido. Queremos que a população do Norte tenha o seu próprio país”, referiu.
Os habitantes do norte estão igualmente furiosos pelo facto de até este momento ninguém ter sido acusado judicialmente pelo escândalo, sublinha Olanya.
O governo do Uganda tem desmentido repetidamente que tenha marginalizado o norte. Todavia a reacção do norte tem aumentado durante anos, causado em parte pelos abusos cometidos pelas tropas do governo durante as duas décadas de guerra contra o Exercito de Resistência do Senhor de Joseph Kony.
Olanya acrescenta que muitos nortenhos acreditam mesmo que o governo não efectuou o suficiente para conter Kony, e que agora que a guerra terminou, os habitantes do norte são marginalizados de outras formas.
“Isto não é o principal. A sensação de marginalização iniciou-se há vários anos atrás. Se olharmos para a educação, e para o sector dos postos de trabalho, a nossa população é marginalizada. E qualquer dinheiro que seja enviado para o desenvolvimento do Norte, é roubado”, sublinha ainda Olanya.
Apenas 15 deputados estão envolvidos no processo de separação, mas Olanya afirma esperar que outros do norte se lhes juntem.
O grupo Parlamentar Acholi tenciona utilizar as próximas semanas recolhendo assinaturas de nortenhos que desejem igualmente a separação, e apresenta-las ao parlamento.
Alguns ameaçam com a separação das áreas que representam.
O ano passado o Uganda foi abalado por um escândalo de um desfalque em que milhões de dólares destinados ao desenvolvimento do norte do Uganda foram alegadamente roubados pelo gabinete do Primeiro-Ministro.
Os doadores estrangeiros suspenderam o envio de ajuda, tendo parte sido já reembolsado.
No entanto, na passada semana, o Grupo Parlamentar Acholi, constituído por parlamentares do norte do Uganda, foram um passo mais adiante. Anunciaram a intensão de separar-se do Uganda, e formar um novo estado denominado de República do Nilo.
Gilbert Olanya, um elemento do grupo, referiu que uma tal separação será a melhor decisão para a população do Norte.
“Consideramos que o país deve ser dividido. Queremos que a população do Norte tenha o seu próprio país”, referiu.
Os habitantes do norte estão igualmente furiosos pelo facto de até este momento ninguém ter sido acusado judicialmente pelo escândalo, sublinha Olanya.
O governo do Uganda tem desmentido repetidamente que tenha marginalizado o norte. Todavia a reacção do norte tem aumentado durante anos, causado em parte pelos abusos cometidos pelas tropas do governo durante as duas décadas de guerra contra o Exercito de Resistência do Senhor de Joseph Kony.
Olanya acrescenta que muitos nortenhos acreditam mesmo que o governo não efectuou o suficiente para conter Kony, e que agora que a guerra terminou, os habitantes do norte são marginalizados de outras formas.
“Isto não é o principal. A sensação de marginalização iniciou-se há vários anos atrás. Se olharmos para a educação, e para o sector dos postos de trabalho, a nossa população é marginalizada. E qualquer dinheiro que seja enviado para o desenvolvimento do Norte, é roubado”, sublinha ainda Olanya.
Apenas 15 deputados estão envolvidos no processo de separação, mas Olanya afirma esperar que outros do norte se lhes juntem.
O grupo Parlamentar Acholi tenciona utilizar as próximas semanas recolhendo assinaturas de nortenhos que desejem igualmente a separação, e apresenta-las ao parlamento.