A grande exploração de madeira em comunas do Moxico e do Uíge sobretudo por cidadãos chineses não está a beneficiar os seus residentes, acusa um relatório da associação MOSAIKO.
O relatório a que a VOA teve acesso sobre o acesso a justiça no Moxico e Uíge incidiu-se sobre o impacto da exploração da madeira e seus efeitos, o registo civil naquelas localidades, o roubo de bens, acusação de feitiçaria, fuga a paternidade e corrupção.
De acordo com o porta-voz da MOSAIKO Hermenegildo de Sousa as populaçoes das comunas visadas tanto no Moxico como no Uíge não têm acesso aos serviços da justiça.
"As pessoas têm dificuldades no acesso a justiça como o registo civil, outro problema é a fuga a paternidade, violência doméstica, agressão entre casais e membros de outras famílias, roubos e furtos de bens domésticos", disse
O estudo sublinha a inquietação das populações pelo facto de não beneficiarem dos recursos da terra.
"O sentimento das pessoas é que se há tanta exploração dos seus recursos porquê as suas condições de vida social são precárias?”, disse o porta-voz da Mosaiko.
“Não há estradas, não há hospitais nem medicamentos não há escolas junto à população", disse