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Tribunal de Luanda absolveu pastores da IURD


IURD, Huíla, Angola (Foto IURD)
IURD, Huíla, Angola (Foto IURD)

Procuradoria vai recorrer. Activista de direitos humanos critica decisão recordando a morte de 16 pessoas e ferimentos em mais de 100, num evento organizado pela Igreja Universal do Reino de Deus.

Um activista dos direitos humanos angolano criticou a decisão do Tribunal Provincial de Luanda de absolver diversos pastores e dirigentes da Igreja Universal do Reino de Deus, que haviam sido acusados de homicídio voluntário e ofensas corporais.

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Os pastores José Augusto Dias, João António Bartolomeu, Felmer Amarildo Vitomba Batalha, Maurício do Amaral Filipe, Manuel do Rosário Mendes e Hérmogenes Barcelos Neto, este último julgado à revelia, tinham sido acusados desses crimes, na sequência do incidente da noite de fim do ano de 2012, no qual morreram 16 pessoas e mais de 100 ficaram feridas.

Segundo os bombeiros de Luanda, havia cerca de 250 mil fiéis num recinto com capacidade de 70 mil pessoas. Outros milhares estavam no exterior do recinto.

O juíz Manuel António de Morais refere que o Tribunal não teve elementos suficientes para afirmar com juízo de certeza que os réus terão cometido os crimes dos quais foram acusados e pronunciados.

O presidente da Liga Internacional da Defesa dos Direitos Humanos e Ambiente, Castro Freedom, disse que o tribunal errou na sua decisão.

Para Freedom, o tribunal não teve em conta os danos morais causados às vítimas e seus familiares.

Insatisfeito com a decisão dos juízes, está também o Ministério Público, que anunciou que vai recorrer da sentença junto do Tribunal Supremo..

Na sequência do incidente, o governo de Angola havia suspenso por 60 dias todas as atividades da Igreja Universal do Reino de Deus.

Uma comissão de inquérito dos Órgãos Auxiliares da Presidência apurou que os fiéis tinham morrido pisoteados e por asfixia, porque a "Universal" atraiu para o Estádio da Cidadela Desportiva, em Luanda, mais pessoas do que o local suporta.

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