O secretário de Estado americano, Rex Tillerson, ex-presidente da gigante do petróleo ExxonMobil, não participará da decisão do departamento de Estado sobre o polémico oleoduto Keystone XL, entre Canadá e Estados Unidos, informou nesta quinta-feira seu porta-voz.
O Presidente Donald Trump assinou no final de Janeiro um decreto que reabriu a possibilidade de construção do oleoduto, que o seu predecessor, Barack Obama, proibiu em 2015 como medida para combater o aquecimento global.
Espera-se que o Departamento de Estado dê sinal verde à construção do oleoduto, de 1.900 km de extensão.
Activistas ambientais, incluindo o Greenpeace, denunciaram que Tillerson tinha conflito de interesses no caso e deveria ficar à margem das deliberações.
Segundo o porta-voz da diplomacia americana Mark Toner: "o secretário Tillerson decidiu, no início de fevereiro, que ficará à margem da questão sobre a permissão presidencial à TransCanada para a construção do oleoduto Keystone XL”.
"Não trabalhou sobre a questão no Departamento de Estado e não terá qualquer papel nas deliberações sobre o pedido da TransCanada", acrescentou.
A companhia canadense apresentou a solicitação para construir o oleoduto dois dias após Trump assinar o decreto.