O sistema financeiro em Moçambique continua a gerar pânico e incertezas, quer para os empresários, quer para os cidadão.
Para além da crise financeira gerada pelo congelamento do apoio orçamental por parte dos parceiros internacionais, agora a crise chegou aos bancos e, para já, levou ao encerramento e intervencionismo do Banco de Moçambique a gerar pânico.
Entre parlamentares e juristas, surge uma questão que não se quer calar.
António Muchanga, deputado da Assembleia da República, e Carlos Mondlane, presidente da Associação Moçambicana de Juízes, perguntam "por onde andou a supervisão do Banco de Moçambique?"
O facto é que nos últimos meses, o banco central começou a aplicar medidas severas que já estão a fazer perder poupanças e resultados de anos de trabalho de alguns empresários nacionais.
O Bastonário da Ordem dos Advogados, Flávio Menete, não tem dúvidas de que os tribunais serão em algum momento chamados a dirimir os conflitos que começam a surgir.
Na quinta-feira, 24, o Governo esteve no Parlamento para explicações sobre a situação e tentou acalmar os ânimos.
O Executivo pediu, apesar do abalo actual, confiança nos bancos nacionais.