LUANDA —
Mais de cento e vinte trabalhadores de uma das empresas que presta serviços a Sonangol decidiu paralisar toda a sua actividade, por alegado incómodo provocado por um trabalhador expatriado.
A empresa chama-se Angola Environmental Service (AES) e o funcionário expatriado em causa é natural da Malásia, e atende pelo nome de Faosy.
Os trabalhadores da Angola Environmental Service AES pararam de trabalhar e dizem só retomar quando o colega Faosy abandonar a empresa.
"Estamos a observar um período de paralisação na empresa, ainda não se trata de uma greve, mas sim um protesto contra atitude negativa de um funcionário expatriado que e nosso colega, o senhor Faosy".
Joca, nome fictício de um dos trabalhadores da AES que garantiu já terem informado a direcção da empresa, mas o referido funcionário mantém a sua atitude considerada de negativa pelos colegas.
"Este camarada tem tido um comportamento negativo que já é do conhecimento da direcção da empresa, não sei se a empresa já o contactou mas a verdade é que ele continua com o mesmo comportamento".
De acordo com os trabalhadores, o comportamento de Faosy chega a atingir níveis de violência contra os colegas.
"Ele já chegou a atirar um ferro a um colega, se este não fosse ágil e esquivasse, seria ferido gravemente. Num dos encontros matinais que fazemos antes de começar o trabalho ele tem a mania de bater com o capacete na mesa e já chegou a agarrar nos colarinhos de um colega dizendo que se quisesse lutariam já que ele gosta de luta, nós tivemos que escrever a informar a direcção"
Outro trabalhador, que também solicitou anonimato, disse à VOA que todos estão de acordo que com o Faosy ninguém quer trabalhar.
"Estamos todos de acordo que o comportamento dele é negativo, a paralisação é geral a nível do departamento, todos concordam que a presença do Faosy aqui é um incómodo, não nos sentimos seguro, não sabemos o que pode vir deste indivíduo"
O colectivo de trabalhadores paralisou a actividade ontem e dizem só regressarem ao trabalho assim que o funcionário malasiano for retirado.
"Estamos há 24 horas já parados, hoje é o segundo dia de paralisação"
A Voz da América contactou o director de operações da Angola Environmental Service, Matuzalem Soquete que garantiu, sem gravar entrevista, que a direcção da empresa já resolveu o problema e que ainda hoje os trabalhadores voltariam à labuta.
Aguardamos para conferir, a partir de Luanda para a Voz da América, Manuel José.
A empresa chama-se Angola Environmental Service (AES) e o funcionário expatriado em causa é natural da Malásia, e atende pelo nome de Faosy.
Os trabalhadores da Angola Environmental Service AES pararam de trabalhar e dizem só retomar quando o colega Faosy abandonar a empresa.
"Estamos a observar um período de paralisação na empresa, ainda não se trata de uma greve, mas sim um protesto contra atitude negativa de um funcionário expatriado que e nosso colega, o senhor Faosy".
Joca, nome fictício de um dos trabalhadores da AES que garantiu já terem informado a direcção da empresa, mas o referido funcionário mantém a sua atitude considerada de negativa pelos colegas.
"Este camarada tem tido um comportamento negativo que já é do conhecimento da direcção da empresa, não sei se a empresa já o contactou mas a verdade é que ele continua com o mesmo comportamento".
De acordo com os trabalhadores, o comportamento de Faosy chega a atingir níveis de violência contra os colegas.
"Ele já chegou a atirar um ferro a um colega, se este não fosse ágil e esquivasse, seria ferido gravemente. Num dos encontros matinais que fazemos antes de começar o trabalho ele tem a mania de bater com o capacete na mesa e já chegou a agarrar nos colarinhos de um colega dizendo que se quisesse lutariam já que ele gosta de luta, nós tivemos que escrever a informar a direcção"
Outro trabalhador, que também solicitou anonimato, disse à VOA que todos estão de acordo que com o Faosy ninguém quer trabalhar.
"Estamos todos de acordo que o comportamento dele é negativo, a paralisação é geral a nível do departamento, todos concordam que a presença do Faosy aqui é um incómodo, não nos sentimos seguro, não sabemos o que pode vir deste indivíduo"
O colectivo de trabalhadores paralisou a actividade ontem e dizem só regressarem ao trabalho assim que o funcionário malasiano for retirado.
"Estamos há 24 horas já parados, hoje é o segundo dia de paralisação"
A Voz da América contactou o director de operações da Angola Environmental Service, Matuzalem Soquete que garantiu, sem gravar entrevista, que a direcção da empresa já resolveu o problema e que ainda hoje os trabalhadores voltariam à labuta.
Aguardamos para conferir, a partir de Luanda para a Voz da América, Manuel José.