Medicamentos contra malária desaparecem dos hospitais e são comercializados nas ruas no interior de Angola.
O Coartem deve ser distribuído gratuitamente no sector público, mas grandes quantidades têm sido desviadas para os mercados informais de Benguela e Huambo onde cada pacote é comercializado no equivalente a 5 dólares.
Um vendedor do mercado da Caponte, província de Benguela, disse a Voz da América que, têm adquirido os medicamentos verdadeiros a partir dos hospitais de Benguela e Huambo. Os fármacos apresentam um emblema de uma agência norte americana de controlo de medicamentos.
O Governo dos Estados Unidos tem financiado a compra de quase 10 milhões de medicamentos Coartem para todas as províncias para o tratamento da malária em Angola.
Uma iniciativa Presidencial contra a Malária (PMI) que se traduz na expansão dos recursos para combater a malária no continente africano. Recentemente, o Wall Street Journal reportou que grande quantidade de pacotes de Coartem, falsos, exportados da China estava a ser comercializada nas ruas.
O jornal disse que havia uma ligeira diferença entre os medicamentos verdadeiros e dos chineses. O prazo de validade nos verdadeiros é de 23 meses após a data de fabricação enquanto nos chineses é de 24 meses. Outro indicativo é que muitos dos produtos chineses tem um emblema falso de agência nigeriana de controlo de medicamentos e alimentos.
Em 2009, a farmácia Portugal na cidade do Huambo albergou a cerimónia de lançamento do projecto-piloto de venda de Coartem, no sector privado, com o preço oficial de 75 Kwanzas, para o reforço das estratégias de luta contra a malária.
A cerimónia foi orientada pelo director nacional do programa de combate a malária, Filomeno Fortes, que na sua intervenção referiu que a medida visava desencorajar a especulação nas farmácias, tendo em conta que o fármaco é distribuído gratuitamente nos hospitais e centros de saúde públicos.
Passados cerca de quatro anos os medicamentos continuam a ser vendidos em várias farmácias no valor de 10 dólares cada pacote.
Os medicamentos comercializados na maior parte das farmácias são exportados de Portugal.
Uma farmacêutica, que não quis gravar entrevista revelou que, a cerca de dois meses que o seu estabelecimento deixou de vender o Coartem, visto que as pessoas preferem procurar o medicamento nas ruas onde é mais barato. A fonte disse que a polícia económica tem sido rigorosa no controlo deste fármaco nas farmácias, mas nas ruas parece que as autoridades não actuam.
A Voz da América tentou sem sucessos ouvir as autoridades locais. A malária mantem-se a principal causa de morte de angolanos com 5.000 mortos registados em 2012, tornando o uso e a procura de Coartem parte da vida dos angolanos.
O Coartem deve ser distribuído gratuitamente no sector público, mas grandes quantidades têm sido desviadas para os mercados informais de Benguela e Huambo onde cada pacote é comercializado no equivalente a 5 dólares.
Um vendedor do mercado da Caponte, província de Benguela, disse a Voz da América que, têm adquirido os medicamentos verdadeiros a partir dos hospitais de Benguela e Huambo. Os fármacos apresentam um emblema de uma agência norte americana de controlo de medicamentos.
O Governo dos Estados Unidos tem financiado a compra de quase 10 milhões de medicamentos Coartem para todas as províncias para o tratamento da malária em Angola.
Uma iniciativa Presidencial contra a Malária (PMI) que se traduz na expansão dos recursos para combater a malária no continente africano. Recentemente, o Wall Street Journal reportou que grande quantidade de pacotes de Coartem, falsos, exportados da China estava a ser comercializada nas ruas.
O jornal disse que havia uma ligeira diferença entre os medicamentos verdadeiros e dos chineses. O prazo de validade nos verdadeiros é de 23 meses após a data de fabricação enquanto nos chineses é de 24 meses. Outro indicativo é que muitos dos produtos chineses tem um emblema falso de agência nigeriana de controlo de medicamentos e alimentos.
Em 2009, a farmácia Portugal na cidade do Huambo albergou a cerimónia de lançamento do projecto-piloto de venda de Coartem, no sector privado, com o preço oficial de 75 Kwanzas, para o reforço das estratégias de luta contra a malária.
A cerimónia foi orientada pelo director nacional do programa de combate a malária, Filomeno Fortes, que na sua intervenção referiu que a medida visava desencorajar a especulação nas farmácias, tendo em conta que o fármaco é distribuído gratuitamente nos hospitais e centros de saúde públicos.
Passados cerca de quatro anos os medicamentos continuam a ser vendidos em várias farmácias no valor de 10 dólares cada pacote.
Os medicamentos comercializados na maior parte das farmácias são exportados de Portugal.
Uma farmacêutica, que não quis gravar entrevista revelou que, a cerca de dois meses que o seu estabelecimento deixou de vender o Coartem, visto que as pessoas preferem procurar o medicamento nas ruas onde é mais barato. A fonte disse que a polícia económica tem sido rigorosa no controlo deste fármaco nas farmácias, mas nas ruas parece que as autoridades não actuam.
A Voz da América tentou sem sucessos ouvir as autoridades locais. A malária mantem-se a principal causa de morte de angolanos com 5.000 mortos registados em 2012, tornando o uso e a procura de Coartem parte da vida dos angolanos.