Movimento "Nino Ka Murri" exige a responsabilização dos autores morais e matérias do assassinato do ex-chefe de Estado João Bernardo "Nino" Vieira, cujos restos mortais serão transladados para o Mausoléu de Amura em Bissau, no próximo dia 16.
A transladação foi proposta pelo presidente Umaro Sissoco Embalo. Nino Vieira foi assassinado a 2 março de 2009, na sua residência em Bissau.
O coordenador do movimento Nino Ka Murri, Justino Sá, diz que defende a responsabilização, “porque o assassinato de Nino Vieira foi uma imagem nublosa que está a pairar nos guineenses; não é normal aquilo que aconteceu; vai permanecer na mente de toda gente, se não foi feita a justiça".
O advogado guineense, Vailton Pereira Barreto, diz que "a justiça irá depender da vontade dos homens”.
Barreto recorda que “sucede que após a investigação ter sido concluído, não houve nunca mais andamento do processo e não foi deduzida acusação, apesar de todos saberem (...) que existe matéria suficiente para fazer a justiça”.