Há menos de semana e meia do fim do recenseamento eleitoral para as eleições autárquicas de 11 de Outubro, partidos políticos e sociedade civil fazem o balanço dos 30 dias volvidos. A Renamo diz que a radiografia é de um processo infestado de problemas provocados por orientação bem definida.
“Este processo continua cheio de irregularidades graves, propositadamente engendradas", avaliou Venâncio Mondlane, membro do partido Renamo.
A oposição e as organizações cívicas apontam o partido Frelimo, como o mentor das alegadas irregularidades.
“Há uma orientação clara de um órgão da administração e gestão eleitoral, no sentido de criar dificuldades ao eleitorado da oposição. Isto está a acontecer, em grande parte, nas zonas onde a oposição é bastante forte” disse Lázaro Mabunda, activista social e eleitoral.
Sílvia Cheia, mandatária eleitoral do MDM, diz que as interferências do partido Frelimo incluem “os secretários de bairro e elementos do Secretariado Técnico de Administração Eleitoral -STAE, que fazem de tudo para que o processo tenha estes problemas”.
Instado a reagir às acusações, Gulamo Taju, membro da Frelimo, disse, sem se alongar, que tudo não passa de imaginação da oposição.
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