Com cartazes exibindo palavras de ordem contra a intimidação e violência, dezenas de cidadãos concentraram-se na sede do Sindicato Nacional de Jornalistas, em Maputo, para uma vigília contra o que classificam de tentativa de silenciar o direito à liberdade de expressão.
Foram cerca de três horas de vigília, com música, poemas e discursos em defesa do direito à livre expressão.
Tudo tem como mote o rapto e violência contra o jornalista e comentador Ericino de Salema que, em finais de Março tornou-se mais uma vítima da intolerância a livre expressão de pensamento.
Apesar de considerar que as liberdades fundamentais estão ameaçadas, Nzira de Deus uma das activistas sociais presentes, deixa uma mensagem de desafio: “Não é silenciando um e outro que vamos parar de falar”.
“Nem que para isso, seja necessário vidas sacrificar”, diz Roberto Tibana, um dos economistas mais críticos do país.
“Alguns de nós tem que cair para que um dia isto seja um país limpo”, desabafa Tibana